"Se preferiria ter tido a possibilidade de nomear administradores [para o Novo Banco]? Sem dúvida que sim, sem a menor dúvida", admitiu Luís Máximo dos Santos.
Para o presidente do Fundo de Resolução, para o facto de isso não ter acontecido "terá pesado a ideia de banco de transição estar pensada para a venda da totalidade do capital" do Novo Banco, "na ideia de se cortar qualquer vínculo".
"A Comissão [Europeia] viu, nessa hipotética existência de administradores apontados pelo Fundo de Resolução, um mecanismo de que pudesse dizer-se que o estatuto de banco de transição verdadeiramente não tinha cessado", explicou Luís Máximo dos Santos.
O Novo Banco foi vendido em 75% ao fundo norte-americano Lone Star, tendo permanecido 25% do banco na posse do Fundo de Resolução.