Novo Banco: Fundo de Resolução preferiria ter nomeado administradores

O presidente do Fundo de Resolução, Luís Máximo dos Santos, disse hoje no parlamento que preferiria ter tido a possibilidade de nomear administradores para o Novo Banco, mas que a Comissão Europeia não o permitiu.

O PCP considerou hoje inaceitável a transferência de mais 430 milhões de euros para o Novo Banco do fundo de resolução e insistiu no "controlo público" do banco.

© Reuters

Lusa
20/03/2019 20:09 ‧ 20/03/2019 por Lusa

Economia

Presidentes

"Se preferiria ter tido a possibilidade de nomear administradores [para o Novo Banco]? Sem dúvida que sim, sem a menor dúvida", admitiu Luís Máximo dos Santos.

Para o presidente do Fundo de Resolução, para o facto de isso não ter acontecido "terá pesado a ideia de banco de transição estar pensada para a venda da totalidade do capital" do Novo Banco, "na ideia de se cortar qualquer vínculo".

"A Comissão [Europeia] viu, nessa hipotética existência de administradores apontados pelo Fundo de Resolução, um mecanismo de que pudesse dizer-se que o estatuto de banco de transição verdadeiramente não tinha cessado", explicou Luís Máximo dos Santos.

O Novo Banco foi vendido em 75% ao fundo norte-americano Lone Star, tendo permanecido 25% do banco na posse do Fundo de Resolução.

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