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Discriminação continua a ser uma realidade, diz Organização do Trabalho

Albertina Jordão, membro da Organização Internacional do Trabalho, afirmou hoje, a propósito do Dia Internacional das Mulheres, que "apesar" do aumento das habilitações escolares e da evolução positiva das mulheres no emprego, a "discriminação continua a ser uma realidade".

Discriminação continua a ser uma realidade, diz Organização do Trabalho
Notícias ao Minuto

09:18 - 08/03/19 por Lusa

Economia Emprego

"Apesar da evolução positiva, com cada vez mais mulheres no emprego formal, os níveis de habilitações escolares das mulheres têm tido um aumento significativo, há cada vez mais países a reforçarem os seus sistemas de proteção da maternidade, a discriminação continua a ser uma realidade", disse, em declarações à agência Lusa, Albertina Jordão, gestora do centro de documentação e informação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Portugal.

Albertina Jordão, que é hoje uma das três oradoras do seminário organizado pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), avançou que os salários mantém "um elevado nível de desigualdade em todas as economias do mundo".

"Persistem diferenças salariais que podem variar entre 20 a 22% (valores a nível mundial) dependendo da medida utilizada, se a média ou a mediana, e para salários mensais", frisou a gestora da OIT.

À Lusa, Albertina Jordão adiantou que durante a sua apresentação, denominada 'Salário igual para trabalho de igual valor. Um princípio afirmado há cem anos', vai abordar as principais conclusões do último relatório da OIT sobre os salários, intitulado 'A quantum leap for gender equality'.

"Vou apresentar as principais conclusões do último relatório da OIT sobre os salários por abordar explicitamente o que está por detrás das diferenças salariais entre homens e mulheres e o que pode objetivamente explicar essas diferenças e o que 'não é explicado' pelos métodos habitualmente utilizados para medir o diferencial salarial", salientou.

A apresentação de Albertina Jordão, pelas 14:00, marca o arranque do seminário organizado pelo ISPUP a propósito do Dia Internacional da Mulher, que hoje se assinala.

A sessão conta também com a presença de Vera Fonseca, do Alto Comissariado para as Migrações, que vai abordar a situação das mulheres estrangeiras em Portugal, e de Maria Regina Redinha, do Centro de Investigação Jurídico-Económico da Faculdade de Direito da Universidade do Porto, que vai debater a questão do assédio no trabalho.

De acordo com Sílvia Fraga, investigadora do ISPUP, o seminário "aberto à população em geral", surge "da preocupação em perceber melhor como as desigualdades sociais e de género afetam a saúde e o bem-estar" da comunidade.

"Este seminário dedicado ao Dia Internacional da Mulher surge da nossa preocupação em perceber melhor como as desigualdades sociais e de género afetam a saúde e o bem-estar das pessoas, sendo que este tópico de desigualdades sociais em saúde é uma das nossas linhas de investigação", apontou.

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