"O que nós queremos (...) é falar com autarquias, com diversas entidades, com o Banco de Portugal, para ver se de facto é indispensável continuar a fechar agências ou se haverá algum outro tipo de solução", disse Paulo Macedo durante a conferência de imprensa de apresentação de resultados da CGD, em Lisboa.
No entanto, o presidente executivo da CGD advertiu para "ninguém" pensar "que algum banco em Portugal não vai fechar mais agências. Só quem não perceber nada para onde é que o mundo se está a dirigir em digitalização" é que tem essa ideia, salientou Paulo Macedo.
O presidente o banco público deu a entender que face aos fechos de agências, a Caixa está a estudar "servir os clientes melhor de outra maneira".
"Outra coisa é a Caixa não lutar para que esses fechos não sejam por imposições muitas das vezes administrativas", concluiu.
No plano de reestruturação acordado com Bruxelas, foi estabelecido o fecho de 180 agências da Caixa Geral de Depósitos. Dessas, deverão faltar encerrar cerca de 60.
A CGD tinha 522 agências em setembro do ano passado, número que se manteve no final de 2018.