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"Para saídas caóticas normalmente não estamos preparados", diz Centeno

O presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, disse que a saída do Reino Unido da UE com acordo é a melhor solução. Votação do Brexit decorre esta terça-feira no parlamento britânico.

"Para saídas caóticas normalmente não estamos preparados", diz Centeno

O presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, salientou esta terça-feira que a melhor solução é que o Reino Unido saia da União Europeia (UE) com um acordo, destacando que Portugal está preparado para esse processo nessas circunstâncias. 

"Em todas as áreas governativas, num cenário em que não haja acordo, todos temos de estar preparados, mas também sabemos o que queremos evitar, que é a saída sem acordo", disse Centeno aos jornalistas, no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, após a celebração do 20.º aniversário da criação do euro.

As declarações de Centeno surgem poucos minutos depois de o ministro Adjunto e da Economia, Siza Vieira, ter divulgado as medidas que o Governo tem em cima da mesa para ajudar as empresas portuguesas caso não haja um acordo para o Brexit, no âmbito de um plano de contingência, cujas medidas vão ser submetidas a aprovação do Conselho de Ministros, na próxima quinta-feira. 

50 milhões para apoiar empresas

Em declarações aos jornalistas, Siza Vieira avançou que a primeira medida será o lançamento de uma linha de financiamento no valor de 50 milhões de euros que estará ao acesso das empresas portuguesas. 

Paralelamente, o Governo lançará incentivos para a análise dos impactos do Brexit nas exportações portuguesas. A terceira medida prende-se com ações de divulgação sobre as formalidades que vão ser aplicadas à futura relação entre Portugal e o Reino Unido

Siza Vieira salientou também que o Governo está empenhado em manter a relação turística entre o Reino Unido e Portugal, já que grande parte dos visitantes do nosso país são britânicos. 

Dia D para o Brexit

O parlamento britânico, recorde-se, realiza esta terça-feira o chamado "voto significativo" ao acordo proposto pelo governo conservador da primeira-ministra, Theresa May, para a saída da UE que está agendada para daqui a 73 dias, a 29 de março.

Mas se, como é esperado, o documento for rejeitado, Theresa May tem de voltar ao Parlamento no máximo até segunda-feira 21 de janeiro indicando os próximos passos a dar, sendo possível que a primeira-ministra responda ao resultado antes, seja ainda hoje à noite ou na quarta-feira.

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