Governo apresenta medidas para o pós-Brexit, caso não haja acordo com UE

Siza Vieira adiantou que o Governo tem 50 milhões para ajudar as empresas portuguesas no caso de o Reino Unido sair da UE sem acordo.

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Beatriz Vasconcelos
15/01/2019 12:10 ‧ 15/01/2019 por Beatriz Vasconcelos

Economia

Ministro

O ministro Adjunto e da Economia, Siza Vieira, anunciou esta terça-feira três medidas, que serão submetidas a aprovação na quinta-feira no Conselho de Ministros, e que visam ajudar as empresas portuguesas caso não haja um acordo para o Brexit

Em declarações aos jornalistas, Siza Vieira avançou que a primeira medida será o lançamento de uma linha de financiamento no valor de 50 milhões de euros que estará ao acesso das empresas portuguesas.

Paralelamente, o Governo lançará incentivos para a análise dos impactos do Brexit nas exportações portuguesas. A terceira medida prende-se com ações de divulgação sobre as formalidades que vão ser aplicadas à futura relação entrePortugal e o Reino Unido

Estas três medidas serão sujeitas a aprovação no Conselho de Ministros de quinta-feira e fazem parte de um plano de contingência que será ativado no caso de uma saída caótica do Reino Unido da UE, que Mário Centeno, ministro das Finanças português e presidente do Eurogrupo, já adiantou que não é a melhor solução

Siza Vieira salientou também que o Governo está empenhado em manter a relação turística entre o Reino Unido e Portugal, já que grande parte dos visitantes do nosso país são britânicos. 

Neste âmbito, o Governo diz que vai "assegurar a manutenção dos fluxos turísticos", através de um fortalecimento da "imagem de Portugal como um país amigo" do Reino Unido. 

Dia D para o Brexit

O parlamento britânico realiza esta terça-feira o chamado "voto significativo" ao acordo proposto pelo governo conservador da primeira-ministra, Theresa May, para a saída da UE que está agendada para daqui a 73 dias, a 29 de março.

Mas se, como é esperado, o documento for rejeitado, Theresa May tem de voltar ao Parlamento no máximo até segunda-feira 21 de janeiro indicando os próximos passos a dar, sendo possível que a primeira-ministra responda ao resultado antes, seja ainda hoje à noite ou na quarta-feira.

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