Segundo as atas da última reunião de política monetária hoje divulgadas, o BCE também defende que "a situação continua a ser frágil" e que podem reaparecer rapidamente riscos e novas incertezas.
Na reunião os responsáveis também sublinharam que os mercados esperam que a primeira subida das taxas de juro do BCE seja adiada para finais de 2019 devido aos últimos dados económicos, que foram mais fracos do que o esperado devido a uma procura externa mais fraca e a fatores específicos de alguns países e setores como o automóvel na Alemanha.
O BCE deixou de comprar dívida pública e privada da zona euro no início de janeiro, mas vai continuar a reinvestir os títulos comprados que se vão vencendo.
Em dezembro o BCE afirmou que reinvestiria os títulos comprados "durante um período de tempo prolongado passada a data da primeira subida das taxas de juro".
O BCE considera que o seu principal instrumento para ajustar a política monetária é a orientação sobre as taxas de juro e por isso associou o reinvestimento dos títulos comprados que vencem à data da primeira subida das taxas de juro, segundo as atas.
O BCE empresta aos bancos semanalmente a uma taxa de juro nula e cobra a uma taxa de juro de 0,4% pelo excesso de reservas.