De acordo com os dados da DGAL disponíveis no sistema de geomarketing Sales Index da Marktest, em 2016, cobraram-se em Portugal 1488 milhões de euros em IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), um valor que representa uma quebra de 3% face ao ano anterior.
Pode ler-se numa nota publicada no site da Marktest que em apenas cinco concelhos foram cobrados 20.2% do total nacional.
O concelho de Lisboa "foi o que captou um maior volume de IMI em 2016, com 114 milhões de euros, 7.7% do total. Em Cascais cobrou-se 50 milhões de euros de IMI, 3.4% do total, seguido do concelho de Sintra com 49 milhões de euros (3.3% do total)".
Já o Porto, "com cerca de 44 milhões de euros cobrados e Vila Nova de Gaia, com 43 milhões de euros completam a lista dos cinco concelhos responsáveis por um quinto do IMI cobrado nesse ano".
Em média, em 2016, cada português pagou 144 euros em IMI. E estes valores oscilaram entre um máximo de 554 euros per capita em Albufeira e um mínimo de 28 euros per capita no Corvo.
Refere ainda a Marktest que Albufeira foi o concelho onde "a capitação de IMI foi mais elevada, seguindo-se outros concelhos da região do Algarve, Castro Marim, Loulé e Portimão. Lagos encerra a lista dos cinco concelhos com maior rácio de IMI per capita".
Estes são valores que "refletem o peso que o turismo e as residências de segunda habitação têm nesta região do país".
