Alexandre Soares dos Santos está de saída do grupo detentor do Pingo Doce e a dúvida reside em saber se o seu sucessor será alguém de fora ou, se por outro lado, será eleito alguém do seu núcleo familiar.
Fonte da Jerónimo Martins explicou ao Diário Económico que o que resulta de “uma preferência assumida pelo senhor Soares dos Santos, é que haja uma complementaridade entre um elemento da família e um não familiar”.
No entanto, já houve excepções, veja-se o caso de Pedro Soares dos Santos eleito presidente-executivo da Jerónimo Martins, enquanto o seu pai assumia o cargo de chairman, isto para garantir a estabilidade do mercado.
E o mesmo pode voltar a acontecer. Mas seja quem for o sucessor de Alexandre Soares dos Santos, que passou 45 dos seus 79 anos à frente do grupo, herda uma estratégia já definida e uma casa arrumada.