António José Seguro falava depois de uma visita ao centro histórico da Marinha Grande, numa ação de campanha em que esteve acompanhado pelo presidente da Câmara, Álvaro Pereira, que se recandidata nas eleições de domingo e que disputa a vitória sobretudo com a CDU.
Confrontado com um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) que defende uma solução de mutualização de parte da dívida de cada Estado-membro como solução para a União Europeia ultrapassar as atuais dificuldades financeiras, o líder socialista disse ficar "muito satisfeito" com essa conclusão.
"Fico muito satisfeito que o FMI reconheça uma proposta que faço há mais de um ano. O perfil da nossa dívida exige que parte dela seja mutualizada no plano europeu, já que só assim conseguiremos ter juros mais baixos para pagar o serviço da dívida e com isso reduzir o nosso défice", advogou o líder socialista.
Seguro referiu-se ainda à existência de um estudo "divulgado por uma universidade portuguesa dizendo que a economia paralela tem vindo a aumentar em Portugal e, se fosse taxada, o nosso défice ficaria muito reduzido senão mesmo eliminado".
"O primeiro-ministro em vez de retirar aos que pouco têm, como aos reformados e pensionistas, poderia era incentivar o combate à fraude e à evasão fiscal daqueles que não pagam absolutamente nada e que deveriam contribuir para o esforço nacional", disse.