Grupo CUF altera marca para Bondalti e quer liderar na Península Ibérica
O grupo químico CUF, que pertence ao Grupo José de Mello, assume a partir de hoje uma nova marca, Bondalti, num momento de reforço do investimento com o objetivo de se tornar o maior produtor de cloro da Península Ibérica.
© Bondalti
Economia Empresas
Segundo disse à Lusa o presidente do Conselho de Administração da CUF, João de Mello, o grupo está numa nova fase de investimentos, depois de ter atingido há mais de um ano a capacidade máxima de produção das unidades de Estarreja, após um investimento de 125 milhões de euros, e de estar em curso um investimento total de 55 milhões de euros na unidade que comprou à Solvay na Cantábria, em Espanha, e que deverá estar operacional no segundo semestre de 2019.
"Com este investimento na Cantábria, mais o reforço em Estarreja e mais a estratégia de crescimento que continuamos a ter, penso que em um a três anos poderemos vir a ser líderes nessa área de negócio [de produção de cloro e derivados]", afirmou.
Atualmente, acrescentou João de Mello, a Bondalti (ex-CUF) é líder na Europa na produção e venda de anilina e mononitrobenzeno para mercado livre (há empresas a produzir mais mas utilizam o próprio produto e não vendem no mercado).
Sobre a alteração de identidade para Bondalti, João de Mello disse que o objetivo é tornar "a marca mais internacional", num momento em que está a reforçar a presença internacional: "'Bond' significa 'ligação' em inglês e 'Alti' é o desejo, a ambição de sermos número um, de estarmos à frente".
No Grupo José de Mello, a marca comercial CUF mantém-se apenas nos hospitais privados.
Sobre os próximos passos do grupo para crescer, o responsável disse que ainda estão "em análise", seja através de "de crescimento orgânico seja por aquisições".
A Bondalti, ex-CUF (Companhia União Fabril), é o maior produtor em Portugal de química industrial, tendo cerca de 340 trabalhadores em Portugal e 70 em Espanha, número que deverá aumentar para 100 funcionários com a abertura da fábrica na Cantábria.
Tem instalações industriais, em Portugal, em Estarreja, no Barreiro e em Coimbra, e em Espanha em Pontevedra e na Cantábria.
Em 2017, o grupo teve lucros de 17 milhões de euros, mais 40% do que em 2016, disse José de Mello à Lusa, acrescentando que o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) foi de 48 milhões de euros para uma faturação de 320 milhões de euros.
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