A colecta fiscal caiu perto de 2% nos primeiros sete meses deste ano, indicam dados da execução orçamental ontem divulgados pelas Finanças, o que se traduz em menos 432 milhões de euros encaixados do que havia sido orçamentado.
Ora, como lembra o Jornal de Notícias deste sábado, os impostos indirectos são aqueles que mais sofrem com as condições nefastas da economia, bem como são os mais vulneráveis ao programa de ajustamento português acordado com a troika.
Segundo justifica o Governo, o facto de a execução estar muito abaixo do que seria normal nesta altura do ano prende-se com o elevado fluxo de reembolsos.
Em sentido inverso, a cobrança de impostos directos aumentou 21,4% face a igual período de 2012, pelo que, contas feitas, verificou-se uma subida da receita fiscal comparativamente ao mesmo intervalo temporal do ano passado de 7,6%, equivalente a 1.357 milhões de euros.
Já a despesa do Estado engordou 5% em relação ao período homólogo de 2012.