O pai do árbitro Jorge Ferreira, que apitou o encontro entre o Benfica e o Estoril, referente à 1.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal, viu o seu restaurante vandalizado na madrugada desta quinta-feira.
Na sequência deste episódio, a claque do FC Porto, Super Dragões, emitiu um comunicado em que se demarcam de tais atos.
“Nada temos a ver com as pichagens no restaurante do pai do árbitro Jorge Ferreira e somos vítimas de mais uma manobra de diversão para tentar virar as arbitragens contra o FC Porto”, começam por escrever.
“Na qualidade de claque legalizada e facilmente identificável, os Super Dragões reservam-se ao direito de sempre que assim o entendam, manifestarem o seu desagrado pelas más arbitragens e prejuízos de que o nosso clube seja alvo. Apesar de não termos um suporte de 6 milhões, nunca vão calar a nossa voz perante a descarada campanha que está em curso para condicionar e obter proveitos com as arbitragens. Não está, porém, no nosso ADN ir a coberto da noite fazer pinturas a casa dos árbitros ou dos seus familiares, bem como persegui-los ou ameaçá-los", acrescentam em comunicado.
Apesar disto, os Super Dragões lançam críticas a Jorge Ferreira.
“É um mau árbitro, com um passado muito favorável ao Benfica, clube de que é ferrenho adepto, e isso ainda esta semana ficou uma vez mais evidente. No entanto, sempre demos a cara e não podemos por isso admitir que se use o nosso nome para cultivar a campanha que está montada contra nós e o clube que amamos para beneficiar aqueles que instauraram um clima de permanente intimidação aos árbitros e seus familiares”.