Foram uma das surpresas na qualificação para o Europeu e, como tal, são uma seleção a ter em conta nesta fase final. O melhor que a República Checa conseguiu foi um segundo lugar, quando ainda faziam parte da Checoslováquia, em 1976.
São claramente uma seleção outsider, mas podem surpreender, como fizeram, por exemplo, no Euro 2004, realizado em Portugal.
Sem grandes referências, Petr Cech é claramente um dos jogadores mais brilhantes desta equipa. O guarda-redes do Arsenal promete ser um osso duro de roer e, com o adotar de uma postura mais defensiva, esta República Checa vai querer passar pelos ‘pingos da chuva’ até onde conseguir.
Estrela: Petr Cech. É já o jogador com mais internacionalizações de sempre do seu país. Aos 34 anos, o guardião é um dos mais influentes da equipa treinada por Pavel Vrba, prova disso é o recorde que alcançou em dezembro, atingido os 170 jogos na Premier League sem sofrer golos.
O grande ausente: Matej Vydra. Foi um dos futebolistas em destaque no Reading, do segundo escalão do futebol inglês. O avançado de 24 anos marcou 10 golos esta temporada, seis deles na Taça de Inglaterra, onde foi o melhor marcador da prova.
Máximo goleador: 22 golos em 101 internacionalizações fazem de Tomas Rosicky o melhor marcador checo no ativo. Longe da sua melhor forma, aos 35 anos é ainda um jogador a ter em conta nesta seleção.
Sistema tático: Pavel Vrba deverá apostar no mesmo sistema que fez a República Checa chegar ao primeiro lugar do Grupo A da qualificação para este Europeu: o 4x4x1x1. Com apenas uma referência no ataque, que deverá ser Tomas Necid, Daniel Kolar poderá, muito provavelmente, ocupar a vaga de médio ofensivo com a tarefa de apoiar o ponta-de-lança.
Estatuto: Outsider