"Não nos podemos comparar a Espanha, Alemanha ou França"

Ricardo Quaresma rejeita colocar o rótulo de favorita à seleção portuguesa.

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Carlos Pereira Fernandes
26/05/2016 16:54 ‧ 26/05/2016 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto

Análise

Ricardo Quaresma admitiu, em conferência de imprensa, que este será, provavelmente, o seu último Campeonato Europeu. Aos 32 anos, o extremo do Besiktas garante estar preparado para jogar em qualquer posição e rejeita o estatuto de ‘arma secreta’ de Fernando Santos.

Favoritismo no Euro: Somos uma equipa muito ambiciosa, com muita vontade de ganhar e fazer algo pelo país, é para isso que estamos a trabalhar. Favoritos? Não somos.

Última oportunidade para conquistar o Euro: Sim, acho que todos tem isso na ideia. Falo por mim, já não tenho muitos mais Europeus pela frente. Vamos dar tudo e trabalhar na máxima força para que possamos sair da seleção pela porta grande e fazer algo pelo nosso país, que ainda ninguém conseguiu fazer.

Exigência dos adeptos: Exigentes não, mas sim mais confiantes. Sinto que os portugueses estão confiantes que possamos conquistar o Europeu. Nós também temos isso na cabeça. Mas sabemos das dificuldades que vamos ter. Mas é para ultrapassar essas dificuldades que estamos a trabalhar, para fazer algo bonito pelo país.

Percurso na qualificação: Vou trabalhar para poder chegar ao Euro na máxima força e poder fazer algo pela seleção. Estou aqui para ajudar e espero continuar a fazer golos e assistências, que é o mais importante. O mais importante é sentires-te bem contigo e ajudares a tua equipa a ganhar, mesmo sem assistências ou golos.

Arma secreta: Não me sinto arma secreta de ninguém. É uma opção que o treinador tem tido e fico feliz pela confiança que me dá.

Comunidade de emigrantes: Praticamente estamos a jogar em casa. Há muitos portugueses e acredito que vão estar no estádio a apoiar-nos.

Diferenças outras competições: Não posso dizer o que mudou, mas posso dizer que o que sinto é que têm uma confiança muito grande na seleção, por isso é que digo que estão muito confiantes, e nós também.

Esquema tático: Apesar de não verem o campeonato turco já joguei nessa posição [ataque móvel] e, se for chamado para isso, não vejo qualquer tipo de problema.

Segredo para construir grupo vencedor: É importante o que o selecionador já disse, quanto a dar dias descanso depois do campeonato, porque desgasta muito. Já todos os jogadores tiveram esses dias de descanso. A partir do momento em que entrámos aqui, estamos confiantes e de cabeça limpa. O grupo é fantástico. Tanto os jovens como os mais velhos, todos temos uma grande motivação e um grande espírito de grupo. Isso é importante para uma equipa poder chegar longe.

O que falta para ser favorito: Falta continuar a trabalhar, a ganhar jogos e títulos. Ainda não ganhámos títulos. Há Espanha, Alemanha, França… Ganharam títulos e nós não, por isso não nos podemos comparar a essas equipas. Há que trabalhar e, dentro de campo, demonstrar que podemos chegar onde queremos.

FC Porto: É um clube que amo e sempre amarei. Estou bem onde estou, tenho contrato com o Besiktas.

Renovação da seleção: Fico feliz por cada vez haver mais jovens a aparecer em Portugal. Sempre disse que há muitos jovens com valor e deviam apostar neles. Fico feliz por ver estes jovens na seleção e com muito talento para poder ajudar. Nós, mais velhos, só temos que os ajudar, e é isso que fazemos.

Cristiano Ronaldo e Pepe: Estamos muito tranquilos. Obviamente queremos que o Pepe e o Cristiano possam vencer mais um título. Se o vencerem acredito que venham com ainda mais vontade de ganhar outro. São jogadores fantásticos e obviamente que fazem falta à nossa equipa. Temos de tempo de esperar por eles e que venham ainda mais fortes.

Título pelo Besiktas: Chego feliz, porque alcancei algo que procurava desde o primeiro dia que cheguei ao Besiktas. Sou uma pessoa que trabalha sempre para vencer, por isso não venho com mais ou menos vontade do que já tenho. É sempre um orgulho representar a seleção e estou pronto para dar tudo o que tenho.

Titularidade: Gosto mais de trabalhar quando estão todos, há mais vontade de mostrar que tenho qualidade para jogar. Não sei o que vai na cabeça do selecionador, mas sou mais um jogador para ajudar, seja ou não de início.

Responsabilidade de ganhar o Euro: Responsabilidade todos temos. Os jogadores que estão nesta seleção jogam em grandes clubes, por isso responsabilidade há todos os dias.

Último Euro: Sim, provavelmente será o meu último Euro. Não penso nisso, mas pode ser.

Semelhanças entre Noruega e Islândia: São jogos completamente diferentes. Vamos entrar para ganhar no jogo com a Noruega, mas sabemos que é um jogo de preparação. Os outros jogos já são a contar e a motivação e concentração é totalmente diferente. Mas vamos entrar nos dois jogos para ganhar.

Cidade do Futebol: É importante termos o nosso espaço, sabermos o nosso canto, trabalhar à vontade. Foi das melhores coisas que a Federação podia fazer.

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