Rui Barreiro foi antigo secretário de Estado e é agora conselheiro leonino. Em conversa com O Jogo critica a postura de Bruno de Carvalho bem como algumas das decisões tomadas pelo dirigente máximo do Sporting.
Classificando o presidente dos 'leões' como um ativo tóxico, Barreiro é da opinião de que Carvalho tem um discurso de união que não pratica.
Para mais, o conselheiro eleito pela lista do atual presidente considera também que há razões para estar preocupado com o desfecho do processo Doyen e que deve haver lugar a explicações aos sócios sobre este tema.
Por fim, voltando a atacar o estilo belicista de Bruno de Carvalho, Rui Barreiro considera que o presidente do clube de Alvalade tem feito pouco para atrair receitas.
“A defesa dos interesses do Sporting deve ser sempre feita pelo presidente do clube, agora o estilo belicista, de guerra permanente, seja com os que hoje são aliados e amanhã inimigos, (…) é prejudicial para o clube”, começa por referir, dando o exemplo de Marco Silva.
“O caso do Marco Silva foi o primeiro exemplo de questões de carácter e credibilidade. Que se respeitem os contratos e que o Sporting seja uma pessoa de bem. As regras e as leis são para cumprir, mas não apenas quando nos dá jeito”, explicou.
“Bruno de Carvalho é um ativo tóxico do futebol. Os dirigentes não devem intoxicar o futebol com a sua postura, palavras para com outros agentes, sejam dirigentes ou atletas”, acrescentou, lembrando que o clube não tem contrato de patrocinador na camisola.
“Há cada vez mais pessoas insatisfeitas com Bruno de Carvalho. (…) Não podemos ficar satisfeitos se analisarmos globalmente o seu trabalho como presidente. (…) Tem-se dedicado a julgar os antecessores sem contemplar os contextos encontrados”, terminou.