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"Queria passar, mas Benfica é justo vencedor. Faltou o golo de honra..."

Filipe Martins, treinador principal da equipa do Desportivo de Chaves, admitiu que o resultado do jogo foi justo, mas indicou, em declarações à RTP Notícias e à Sport TV, que não mudaria nada nas escolhas.

"Queria passar, mas Benfica é justo vencedor. Faltou o golo de honra..."

© GD Chaves

Davide Rodrigues Araújo
17/10/2025 22:12 ‧ há 2 horas por Davide Rodrigues Araújo

Análise ao jogo: "Levamos daqui um sinal de evolução da equipa, isso era o mais importante para mim. Óbvio que o resultado é sempre importante, fulcral, queríamos passar a eliminatória, sabendo das dificuldades. O Benfica faz o golo no primeiro remate à nossa baliza e ainda mais difícil se tornou. A equipa não se descaracterizou, continuou tranquila, fomos ganhando confiança aos poucos e poucos e entrando no jogo. Depois, na segunda parte, quando poderíamos almejar o golo, o segundo golo do Benfica deitou por terra as nossas aspirações. Mas a nossa postura, qualidade em campo e processo deixam-me satisfeito. E não perdemos a nossa identidade apesar de termos rodado muitos jogadores. Queria passar, mas é um resultado justo, Benfica é justo vencedor. Faltou-nos o golo de honra, que seria justo."

 

Estreia de 'menino' da B: "Mantive as minhas ideias. Não dou [oportunidades] por dar, para querer ser diferente, dou porque tenho um plantel equilibrado, no qual não se nota muito a diferença, temos dois jogadores por posição, hoje até conseguimos estrear o Gabi [Rodrigues], que fez o primeiro jogo profissional. Isso demonstra o trabalho da equipa. Valemos pelo todo, não por individualidades e é isso que queremos mostrar até ao final do campeonato. Para lá do resultado, um dos objetivos era demonstrar que estamos no caminho certo. Temos de desligar a ficha, porque a partir de amanhão temos de começar a pensar no Académico de Viseu e no campeonato, porque esse, sim, é o nosso mundo."

Qualidade individual pesou: "Jogar contra uma grande equipa como o Benfica e sofrer um golo no primeiro remate à baliza é sempre um cenário difícil. Não nos intranquilizou, mantivemos a calma, percebemos a superioridade do Benfica e onde ter vantagem, começámos a ganhar confiança, chegámos à baliza do Benfica e acabámos a primeira parte dentro do que queríamos. Na segunda parte, continuámos numa boa toada, criámos oportunidades. Mas a qualidade dos jogadores do Benfica também fez a diferença na definição dos lances. O Benfica fez o segundo golo, deixou-nos no limbo entre nos estendermos, correr o risco de sofrer mais e sair com uma imagem diferente. Mantivemos a calma e a nossa identidade. Era esse o principal objetivo, além do resultado, e deixámos uma imagem muito positiva do nosso trabalho. Quisemo-nos testar, vêm aí desafios muito importantes do nosso mundo, do mundo real, e não quisemos tirar os pés do chão."

Objetivo é subir à I Liga: "Não tenho dois discursos. Tenho confiança no plantel, que vale pelo coletivo. Demos essa prova de que podemos competir contra qualquer equipa através do coletivo e da identidade. Os jogadores percebem o que se vive no balneário. Não preciso de mandar mensagens para dentro, sabem que confio em todos. Estreámos o Gabi, um menino da equipa B, que esteve muito bem, trabalha todos os dias para o grupo. Quero ter toda a gente ligada e só assim poderemos atingir os objetivos coletivos — levar o Chaves à Liga, esse é o nosso grande foco e, dentro do processo, houve uma evolução nesse sentido."

Leia Também: José Mourinho descontente com a exibição: "Esperava um bocadinho mais"

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