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Inter dá caso João Mário por fechado e deixa Sporting 'de mãos a abanar'

Internazionale faz saber que o Sporting não avançou com qualquer tipo de recurso à decisão do Tribunal Arbitral do Desporto, pelo que não irá desembolsar os 30 milhões de euros que lhe foram exigidos, na sequência da transferência de João Mário para o Benfica, em 2021.

Inter dá caso João Mário por fechado e deixa Sporting 'de mãos a abanar'

© Getty Images

Carlos Pereira Fernandes
17/10/2025 06:49 ‧ há 7 horas por Carlos Pereira Fernandes

Desporto

Tribunal

O Internazionale fez saber, esta quinta-feira, através do Relatório e Contas relativo à passada temporada de 2024/25 (no qual apresentou um lucro de 35,4 milhões de euros), que a 'guerra judicial' que mantinha com o Sporting já desde 2021, motivada pela transferência de João Mário com o Benfica, foi dada, de uma vez por todas, por encerrada.

 

"A 10 de agosto de 2022, o Inter recebeu um pedido de indemnização por parte do Sporting, relativo à transferência, a título definitivo, do jogador João Mário para o Benfica, devido à não ativação da cláusula de preferência a favor do Sporting, no caso de transferência do jogador para qualquer outro clube participante no campeonato português", pode ler-se.

"A 10 de julho de 2023, a FIFA rejeitou integralmente o recurso apresentado pelo Sporting, e, consequentemente, a 6 de setembro de 2023, este último apresentou um recurso junto do TAS (Tribunal Arbitral do Desporto), o qual, no passado 25 de abril de 2025, rejeitou o recurso do Sporting, confirmando a decisão original", prossegue.

"Não tendo existido qualquer outro recurso dentro do prazo, a sentença não pode voltar a ser alterada", completa a nota oficial partilhada pelos campeões italianos em título, através das plataformas oficiais.

Afinal, o que se passou entre Sporting, Benfica, Inter e João Mário?

Formado no Sporting, João Mário partiu rumo ao Internazionale no verão de 2016, a troco de uma verba na ordem dos 40 milhões de euros, que poderia ascender aos 45 milhões de euros, mediante o cumprimento de objetivos desportivos, na sequência de um acordo que contemplava uma cláusula que ditava que o clube de Alvalade teria de ser ressarcido caso, no futuro, o jogador viesse a reforçar qualquer um dos rivais.

A experiência em Itália acabou por não correr da melhor maneira, pelo que o internacional português somou empréstimos consecutivos a West Ham e Lokomotiv Moscovo, antes de regressar a 'casa', em 2020, também na qualidade de cedido, para sagrar-se campeão nacional, sob as ordens de Ruben Amorim.

No final dessa mesma temporada, a direção liderada por Frederico Varandas optou, ainda assim, por não avançar para a aquisição do médio, pelo que este voltou ao Stadio Giuseppe Meazza, onde, sem espaço nas contas do então treinador, Antonio Conte, acabou por reforçar o Benfica... a 'custo zero'.

Na altura, a estrutura verde e branca defendeu que esta rescisão contratual não passava de uma manobra por parte de João Mário, Benfica e Internazionale para contornarem a tão badalada cláusula anti-rivais, mas a verdade é que as autoridades competentes não deram razão à queixa, que contemplava um pedido de indemnização no valor de 30 milhões de euros.

O que é feito de João Mário?

João Mário acabaria por deixar o Benfica, em 2024, em 'rota de colisão' com os próprios adeptos, rumo ao Besiktas, a título de empréstimo, que, no final dessa mesma temporada, se tornou num acordo definitivo, a troco de dois milhões de euros.

Na Turquia, o internacional português também não encontrou a felicidade por que procurava, pelo que, no passado verão mudou-se, uma vez mais. Desta feita, para os gregos do AEK, onde permanece, até aos dias de hoje.

Leia Também: Oficial: João Mário emprestado pelo Besiktas ao AEK Atenas

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