Já lá vão sete anos desde que Cristiano Ronaldo surpreendeu 'meio mundo', ao abandonar o Real Madrid, após conquistar (mais) uma Liga dos Campeões, para rumar à Juventus, por mais de 100 milhões de euros, deixando a direção liderada por Florentino Pérez com a difícil missão de encontrar um substituto à altura.
A opção acabou por recair sobre Mariano Díaz, um 'menino' da casa que foi buscar ao Olympique Lyon, onde rubricou uma temporada a todo o fulgor, com 21 golos (e ainda cinco assistências) ao cabo de 44 partidas oficiais. Na altura, pagou qualquer coisa como 21,5 milhões de euros, ao clube ao qual o tinha vendido... um ano antes, a troco de oito milhões de euros.
O atleta natural de Barcelona não hesitou em aceitar a camisola número 7 (o que lhe valeu a alcunha de "herdeiro" de Cristiano Ronaldo) aposta que, no entanto, saiu totalmente ao lado. Por entre lesões e falta de rendimentos, o internacional dominicano foi utilizado num total de 70 jogos, nos quais marcou... sete golos, pelo que, no verão de 2023, foi tomada a opção de não lhe renovar o contrato, deixando-o partir, a 'custo zero'.
Seguiu-se uma 'aventura', no Sevilla, onde as coisas também não lhe saíram de feição, de tal maneira que foi dispensado, apenas uma época (e 13 jogos 'em branco') depois. O avançado viu-se, então, 'mergulhado', no período mais difícil da carreira, de tal maneira que passou uma campanha inteira sem clube.
De "herdeiro" de Cristiano Ronaldo a suplente de Toni Martínez
O regresso ao ativo deu-se no passado verão, quando rumou ao Alavés... onde também tarda em 'pegar de estaca'. Até ao momento, Mariano Díaz soma apenas 222 minutos em campo, distribuídos ao longo de sete encontros, sem que tenha conseguido somar um único golo ou assistência.
Curiosamente, no Mendizorroza, o internacional dominicano tem vivido, sobretudo, na 'sombra' de Toni Martínez, jogador adquirido ao FC Porto, em 2024, a troco de uma verba na ordem dos dois milhões de euros por 55% dos direitos económicos (verba que pode ascender aos 4,025 milhões de euros, mediante o cumprimento de objetivos).
Esta temporada, o espanhol soma apenas dois golos e uma assistências ao cabo de oito jogos, números reduzidos, mas que, têm bastado para que o treinador, o argentino Eduardo Coudet, o mantenha no topo da hierarquia de avançados.
Problemas físicos não ajudam
No último jogo (vitória sobre o Elche, de André Silva e companhia, por 3-1), Mariano Díaz não saiu, sequer, do banco de suplentes. Na altura, Eduardo Coudet justificou a opção com o facto de o próprio ter apresentado queixas físicas na coxa.
O cenário é tal que o avançado de 32 anos de idade não chegou, sequer, a ser convocado para a pausa de compromissos internacionais, na qual a 'sua' seleção saiu derrotada do encontro de cariz particular com o Uruguai, por 1-0.
De acordo com o jornal espanhol Sport, o objetivo passa, agora, por recuperar a tempo do encontro da nona jornada de La Liga, perante o Valencia, que está agendado para as 20h00 (hora de Portugal Continental) da próxima segunda-feira.
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