Vitinha foi o internacional português escolhido para participar, esta segunda-feira, na conferência de imprensa de antevisão ao duelo diante da Hungria, que se disputa na noite desta terça-feira no Estádio de Alvalade.
O médio reconheceu que a equipa das quinas teve dificuldades diante da República da Irlanda, mas deixou a garantia de que a seleção vai fazer o tudo por tudo para conquistar os três pontos em Alvalade.
"Temos sentido mais dificuldades contra blocos muito baixos, como foi o caso da Irlanda. A Hungria usou também, mas não tão baixo. Estamos cientes do que vamos fazer. Sabemos o que nos podem causar e temos de ter melhores dinâmicas para criar oportunidades e fazer golos", começou por dizer o médio, antes de falar sobre o apuramento para o Mundial'2026 que pode ser consumado no encontro diante da Hungria.
"Temos isso bem presente nas nossas cabeças. Já costuma ser hábito. Nós e as outras gerações criámos esse hábito de estar presentes nas fases finais. Temos já uma oportunidade, para poder fazer o estágio de novembro mais tranquilos. Vamos dar tudo por isso...", prosseguiu o jogador do Paris Saint-Germain.
Terceiro classificado na Bola de Ouro deste ano, o médio falou sobre esta 'medalha de bronze' e sobre os elogios recentes por parte de Zinedine Zidane.
"É sempre muito subjetivo. Parte da opinião das pessoas. Estou felicíssimo com a classificação. Super contente e agradecido por toda a gente que me ajudou no meu percurso, até ao dia de hoje, que está longe de acabar. Se conseguir melhor, ainda melhor. Se não conseguir, continuo sempre contente no dia a dia. É sempre uma satisfação individual, até para a minha família e os meus amigos", atirou Vitinha, agradecendo os elogios de Zidane.
"Bem... [risos] Se ele o disse, agradeço. É claramente uma das referências para todos no futebol. Sendo médio, ainda mais. Fico muito contente. Resta-me continuar. Manter o nível e melhorar, se possível. Agradeço (...) Não gosto de falar muito do que faço bem. Até falo mais do que faço mal. Começo logo por aí. No plano defensivo, posso sempre melhorar. Não tenho estatísticas fortes. Tento melhorar. Tento dar sempre o meu máximo, seja no aspeto defensivo, nos duelos... Com bola também, mas deixo isso comigo. Quanto aos pontos fortes, não gosto de falar. É claro para as pessoas o que faço de melhor", ressalvou o português.
A propósito da mais do que provável presença no Mundial'2026, que decorre no Canadá, nos Estados Unidos da América e no México no verão do próximo ano, Vitinha garantiu que a equipa das quinas vai ter os pés assentes no chão, apesar de reconhecer que Portugal tem todas as capacidades para levantar o título de campeão do mundo.
"Não temos de esconder as coisas, nem querer tudo e 'meter a carroça à frente dos bois'. Temos grandes craques, a jogar por toda a Europa e pelo mundo, em grandes clubes. Temos sempre de apontar alto. A responsabilidade assim o pede, mas temos também de ter calma. Passo a passo, etapa a etapa. Ainda temos de confirmar o apuramento. Pode parecer uma conversa parecida entre jogadores, mas primeiro temos de olhar para a qualificação. Acho que esta seleção tem de olhar sempre para grandes objetivos porque tem argumentos para isso", finalizou Vitinha.
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