Portugal arrancou, este domingo, com o pé direito a defesa do título europeu sub-19 de futsal. Os lusos venceram, por 7-1, a Itália, na primeira jornada do Grupo A.
Na Moldávia, a entrada em jogo não podia ser a melhor. Ainda no primeiro minuto, Leonildo Baldé colocou a formação portuguesa na frente do marcador.
Pouco depois, aos 7', Enrico Rodrigues restabeleceu a igualdade, que manteve-se até ao minuto 16', altura em que Diogo Sousa voltou a recolocar os campeões em título em vantagem.
Na segunda parte, Diogo Sousa assinou o bis (25') e deu um maior conforto aos comandados de José Luís Mendes. Aos 27', Renato Almeida já colocou o resultado em contornos de goleada. A dez minutos do fim, Rodrigo Monteiro aplicou a mão cheia no resultado.
Antes do apito final, Afonso Mourinha bisou no mesmo minuto, 35', e selou as contas finais do encontro.
Portugal igualou a Ucrânia no topo do agrupamento, com três pontos. Na próxima jornada, esta segunda-feira, pelas 18h30 (horário de Portugal Continental), a liderança estará em jogo. A fase de grupos irá encerrar-se na quarta-feira, com um desafio frente à Moldávia, seleção anfitriã do torneio.
Reação dos protagonistas
José Luís Mendes, selecionador nacional: "Foi um jogo em crescendo. Não entrámos bem, entrámos algo hesitantes e permitimos situações de finalização à Itália. Penso que, a partir dos oito ou dez minutos, estabilizámos o nosso jogo e a segunda parte fio em crescendo. Fomos explorando algumas situações que analisámos bem, fizemos alguns golos de esquemas táticos que estudámos e em que a Itália não é tão forte. Penso que é uma vitória justa. Ucrãnia vai ser um jogo extremamente difícil. É uma equipa muito competitiva, com bons jogadores. Vamos ter que descansar, preparar o jogo de amanhã e chegar aqui mais tranquilos que hoje. Espero que entremos melhor e que consigamos amanhã carimbar o passaporte para as meias-finais."
Diogo Sousa, jogador da Seleção nacional: "Acho que a equipa esteve muito bem hoje, estivemos todos muito unidos. Depois do tento da Itália, jogámos com mais intensidade e notou-se a diferença no nosso jogo. Todos remámos para o mesmo lado e isso refletiu-se no resultado. Sabíamos que a Itália podia marcar devido às suas características, mas reagimos bem. Enquanto equipa somos superiores e juntos somos fortes que qualquer adversário. Não nos podemos iludir depois deste resultado. Temos de continuar a trabalhar da mesma forma. Frente à Ucrânia temos de voltar a jogar com o mesmo ritmo, a mesma intensidade e o mesmo querer. Só assim conseguiremos ir longe."
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