O West Ham não perdeu tempo, e, imediatamente após tornar pública a decisão de avançar para o despedimento de Graham Potter, anunciou, em forma de comunicado emitido através das plataformas oficiais, que alcançou um acordo com Nuno Espírito Santo, o homem eleito para assumir o leme da equipa principal de futebol.
O treinador português assinou um contrato válido até junho de 2028 e irá orientar, ainda este sábado, aquela que será a primeira sessão de treinos na qualidade de timoneiro dos hammers, estando a estreia no banco de suplentes agendada para as 20h00 (hora de Portugal Continental) da próxima segunda-feira, perante o Everton, no Hill Dickinson Stadium, no encontro de encerramento da sexta jornada da Premier League.
"Estou muito agradado por estar aqui e muito orgulhoso por representar o West Ham. O meu objetivo é trabalhar arduamente para retirar o melhor da equipa e garantir que somos tão competitivos quanto possível. O trabalho já começou e estou ansioso pelo desafio que tenho pela frente", afirmou, nas primeiras declarações desde que assumiu o cargo.
De volta ao ativo... menos de um mês depois
Nuno Espírito Santo está, desta maneira, de volta ao ativo, menos de um mês depois de ter sido demitido do comando técnico do Nottingham Forest, depois de ter entrado em 'rota de colisão' com o proprietário do clube, o milionário grego Evangelos Marinakis (que também gere os destinos do Rio Ave).
Nos quase dois anos que passou no banco dos reds, o treinador português alcançou um registo de 28 vitórias, 20 empates e 25 derrotas ao cabo de 73 jogos oficiais. Na passada época, chegou mesmo a colocar a equipa na luta pelos lugares de acesso à Liga dos Campeões, tendo 'tombado' para a Liga Europa apenas na reta final.
No entanto, um 'arranque em falso', em 2025/26 (somou uma vitória, um empate e uma derrota em três jogos), aliado ao desconforto tornado público pela maneira como a direção planeou o plantel e a pré-temporada, levaram a que fosse afastado do cargo.
O desafio que se segue
No West Ham, Nuno Espírito Santo abraça o desafio de 'dar a volta' a uma equipa que tem protagonizado um arranque de temporada 'para esquecer', com cinco derrotas (perante Sunderland, por 3-0, Chelsea, por 1-5, Wolverhampton, por 3-2, Tottenham, por 0-3, e Crystal Palace, por 1-2) e apenas uma vitória (sobre o Nottingham Forest, por 0-3) ao cabo de seis partidas oficiais.
Estes números, não só vão deixando a histórica formação londrina no 18.º e antepenúltimo lugar da Premier League (com os mesmos três pontos do Aston Villa, e apenas à frente do Wolverhampton, de Vítor Pereira, que permanece a 'zeros'), como já custaram a eliminação da Taça da Liga, logo na segunda ronda.
Esta será, de resto, a quarta 'aventura' do antigo guarda-redes pelo futebol de Terras de Sua Majestade, onde já comandou, não só o Nottingham Forest (entre 2023 e 2025), como também o Wolverhampton (entre 2017 e 2021) e o Tottenham (entre julho e novembro de 2021).
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