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José Mourinho taxativo após Benfica-Gil Vicente: "Não temos identidade…"

O treinador do Benfica não negou a falta de tempo de trabalho em campo e ainda refletiu sobre a dificuldade de os jogadores estarem com ideias de Bruno Lage e de José Mourinho misturadas na cabeça.

José Mourinho taxativo após Benfica-Gil Vicente: "Não temos identidade…"

© Getty Images

Davide Rodrigues Araújo
26/09/2025 22:46 ‧ há 1 semana por Davide Rodrigues Araújo

Desporto

I Liga

Resumo do jogo: "Na globalidade não é o Benfica que queremos, nem eu, nem os jogadores nem ninguém. À Benfica foi o esforço, entrega, sacrifício. A equipa está esgotada. Há jogadores verdadeiramente esgotados. O Gil é uma ótima equipa, mas estas ótimas equipas têm uma semana para preparar jogos, detalhes, bolas paradas. É uma coisa que vivi enquanto treinador do Leiria. Vivi isto e joguei olhos nos olhos com os grandes. A pressão é tremenda. Há jogadores em dificuldade. Felizmente para o próximo jogo saão 3 dias. Perdemos bola, tivemos pouca bola. Ficam os pontos que neste momento são importantíssimos, romper com os jogos em casa sem ganhar. Gente esgotada, mas com caráter. Tenho prazer em defender os que são atacados. O Richard Rios deu uma certa segurança, num meio campo sem o Enzo."

 

Mexidas no meio-campo: "O Sudakov estava em dificuladade. O Schjelderup é o Schjelderup. É jogador que tem dificuldade em 90 minutos, dificuldade em intensidade, sacrifício de transições, é um jogador de bola no pé. O Lukebakio... disse que a gasolina não ia durar. Podia tê-lo no banco, mas preferi começar com ele e olhar para o banco e ver o Barreiro com 25 anos a ser o avô porque o resto tinha entre 19 e 21 anos. Com este tipo de atmosfera, meter os miúdos era complicado. Entrou o Barreiro para ter solidaez. O Tomás não é lateral, mas tem capacidade no jogo aéreo. Como lhes disse, sempre que pudermos jogar para a frente, jogamos. Quando chega ao minuto 80/85 não se podem sofrer golos e hoje houve mais pragmatismo. 3 pontos que é o mais importante."

Momento vivido no plantel: "A equipa neste momento não tem identidade. Vive numa zona cinzenta entre ideias do treinador anterior e as minhas. Há contradições e isso não é fácil de ultrapassar. Não temos trabalho de campo. Vamos pensar num jogo de cada vez. Sabemos que jogamos com equipas fortes no seu estádio, ao qual juntamos o Chaves, mas felizmente não há lesões. Recuperamos o Enzo que estava em extremas condições de fadiga. Alguns a roçarem o risco de lesão. O que bom fizemos foi a resiliência e mentalidade."

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