Chega ao fim a conferência de imprensa de Francesco Farioli e Diogo Costa.

"Temos tentado acrescentar sempre algo novo a cada jogo. Enfrentamos sempre cenários diferentes. Os princípios básicos estão sempre presentes, mas há coisas novas a cada partida. Estou muito agradecido pelo facto de ter um grupo que é muito recetivo a todas as ideias que lhes propomos".
 

"Boas notícias. Todos eles estão prestes a regressar, ao contrário de Luuk de Jong, que ainda demorará algumas semanas. O Alberto regressou há dias e parece-me que tem estado bem, mas teremos ainda de considerar se poderá ir a jogo amanhã. No caso do Martim e do Alan Varela, as coisas estão melhores, mas temos de considerar a opinião da Unidade de Performance. Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para alcançarmos o melhor resultado possível aqui".
 

"Para nós, o importante é o presente. Há resultados e há um bom momento, mas temos de ser nós mesmos a motivar tudo isso. Quando lhes damos algo [aos adeptos], eles dão-nos em dobro. Os resultados têm sido bons e os jogos têm sido bons, mas acreditem que existe muito a melhorar. Tenho a noção que a nossa consistência não se mantém sempre durante os 90 minutos dos jogos. Temos de colocar o nível bem alto amanhã".
 

"É um grande privilégio ter um dos melhores guarda-redes do mundo na equipa. É um privilégio não só do ponto de vista técnico, claro, mas também face a tudo aquilo que ele significa para o FC Porto. Usa a braçadeira de capitão e é um exemplo em tudo o que faz. Não são só elogios. Espero que a direção faça uma excelente negociação e que prolonguem o contrato dele por muito tempo".
 

"É uma coincidência, mas em maio veremos o resto... Há informação e dados que são interessantes. Esta manhã, partilhei com os jogadores o facto de, nos últimos 16 jogos do FC Porto na Liga Europa, apenas termos duas vitórias fora de casa em 13 anos. Há algo que tem de mudar na nossa forma de abordar este tipo de jogos. Amanhã será o primeiro passo nesse sentido. Estamos muito focado nesta missão frente a um grande adversário".
 

"Avaliamos sempre jogo a jogo. É o que queremos e é a forma como normalmente trabalho. Tentaremos alinhar com o melhor onze possível para maximizar as nossas possibilidades de ganhar os jogos. As noites europeias são prestigiantes e têm de ser bem disputadas. Acredito no poder deste grupo de trabalho. Alguns jogadores não jogaram assim tanto, mas mesmo assim, quando foram chamados, deram sempre uma boa resposta. Temos de estar preparados para tudo. É uma boa oportunidade para todo o grupo. Estamos a atravessar um bom momento e precisamos de continuar a trabalhar".

"Para mim, não é uma desculpa. Trata-se de um facto. Vamos jogar num relvado que não está, de todo, ao nível daquilo que se pede para uma ma noite europeia. Não só pelo futebol em si, mas também pela segurança dos jogadores em campo. Há tantas regras no futebol, em que, às vezes, até reclamam sobre a cor das meias... São coisas importantes, mas definitivamente não podemos aceitar andar a jogar neste tipo de relvado. Falamos de uma das principais características do jogo. Vamos jogar amanhã, mas creio que passar por isto não deveria ser permitido".
 

"Para nós, isto é muito simples. Temos de trabalhar com o mesmo afinco e a mesma vontade todos os dias. É claro que queremos ir o mais longe possível. Estar no FC Porto significa que estamos num limite da Europa. E Istambul fica do outro lado da Europa".
 

"Os momentos não muito positivos no futebol estão sempre ao virar da esquina, pelo que não podemos relaxar. Antes pelo contrário. Temos de estar sempre atentos aos detalhes e a tudo o que podemos melhorar. De certeza que amanhã vamos estar preparados para isso. Do outro lado, há uma equipa que também tentará entrar forte para mudar o rumo dos últimos resultados".
 

"Há algumas semelhanças... Parece-me que o Salzburgo tem profundidade. Gosta de pressionar muito e olha sempre para as coisas de uma forma mais vertical. É uma equipa que promove muitos duelos. Haverá um momento durante o jogo em que teremos de avaliá-lo assim. Haverá outros em que teremos de levar o jogo para o nosso estilo. Teremos de ser inteligentes ao fazer essa gestão durante o encontro".

Atenção são agora viradas para Francesco Farioli, após o fim das perguntas a Diogo Costa.

"A responsabilidade faz sempre parte, sendo capitão ou não. Sendo capitão claro que tem sempre um peso extra. Tenho de reintegrar os jogadores à nossa cultura, à cultura 'à FC Porto'. Já sabem como sou e espero que possamos ganhar. Isso é o mais importante".
 

"Não escondo que disse isso e que é plena verdade. Seria o homem mais feliz do mundo [se houver renovação]. Está a ser falado, mas todos sabem o meu amor pelo clube. Já lá vão 15 anos nesta casa... Por si só, sabem o que podem esperar de mim. Está a ser tratado e falado com as pessoas com que se tem de falar".
 

"Acho que da minha parte e dos meus colegas não é algo que é falado. Não é tema de conversa, mas o que interessa é darmos o nosso melhor a cada dia. Temos de ver dia a dia e, acima de tudo, trabalhar bem para que esta fase boa continue porque essa é a fase mais difícil".

"O chip passa sempre pelo nosso esforço e pelo nosso trabalho todos os dias. Muda sempre o modo de preparar o jogo porque é outra cultura de futebol. Temos de ter mais atenção e trazer a vitória [para o Porto]".
 

Diogo Costa é o primeiro a responder às questões dos jornalistas.

Voo dos dragões sofreu um ligeiro atraso e, por esse motivo, o início da conferência de imprensa foi adiado para perto das 19h30 (horário de Portugal Continental).