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Frederico Varandas rejeitou proposta para ser CEO de clube saudita

Presidente da SAD do Sporting foi alvo de uma tentativa de um dos quatro clubes do PIF para ser o CEO, mas não aceitou a proposta apresentada no passado mês de julho.

Frederico Varandas rejeitou proposta para ser CEO de clube saudita

© Getty Images

Davide Rodrigues Araújo com Francisco Amaral Santos
09/09/2025 13:54 ‧ há 1 dia por Davide Rodrigues Araújo com Francisco Amaral Santos

Desporto

Sporting

Não são apenas jogadores a serem procurados no Sporting. Frederico Varandas teve uma proposta no passado mês de julho, segundo avançou esta terça-feira o Observador e confirmou o Desporto ao Minuto, para integrar a estrutura de um dos clubes do Fundo de Investimentos Soberano (PIF) na condição de CEO.

 

De acordo com informações confirmadas pelo Desporto ao Minuto, o presidente leonino acabou por recusar uma oferta muito apelativa para continuar à frente do emblema de Alvalade.

Já o jornal A Bola adianta mesmo o nome do clube em questão. Trata-se do Al Ahli, onde milita o conhecido do futebol português Wanderson Galeno, ex-FC Porto.

Os valores milionários apresentados para o líder da SAD do Sporting não convenceram Frederico Varandas a deixar o projeto que assumiu há sete anos, quando assumiu o cargo máximo do clube verde e branco.

De referir que o vencimento da Sporting SAD após a última Assembleia Geral está previsto nos 300 mil euros de salário anual fixo mais bónus do mesmo valor para o líder da estrutura.

Depois de conquistar três campeonatos nacionais, duas Taças de Portugal, três Taças da Liga e ainda uma Supertaça, a forma como se tornou o mais titulado presidente da história do Sporting acabou por causar boas impressões aos dirigentes sauditas.

O mercado da Arábia Saudita tem vindo a ser muito apelativo para os portugueses e não só para os jogadores, como Cristiano Ronaldo, João Félix, Rúben Neves, João Cancelo ou até Roger Fernandes, como caso mais recente, entre outros, mas também para os membros das estruturas desportivas dos clubes.

São caso disso mesmo os nomes de Domingos Soares de Oliveira, antigo CEO do Benfica, que passou a representar o Al Ittihad nas mesmas funções, assim como Simão Coutinho e José Semedo, que foram contratados pelo Al Nassr para os cargos de diretor desportivo e diretor executivo, respetivamente. Luís Castro, diretor desportivo do Paris Saint-Germain, recebeu uma proposta por parte da Federação deste país para a organização do Campeonato do Mundo de 2034.

O PIF acaba por ser constituído por outros dois clubes além dos acima referidos, neste caso o Al Hilal e o Al Ahli, que têm vindo a apostar muito forte em termos financeiros, como tem sido apanágio das direções dos clubes pertencentes a este Fundo.

Importante ainda relembrar que a presença lusa também é sentida na Arábia Saudita no que toca a treinadores de futebol, com a lista a ir crescendo época após época, com nomes fortes do desporto nacional, como são os casos de Jorge Jesus, do Al Nassr, Pedro Emanuel, do Al Fayha, Armando Evangelista, do Damac, José Gomes, do Al Fateh, Mário Silva, do Al-Najma e ainda Paulo Sérgio, do Al-Akhdoud.

Frederico Varandas abordou falha no caso Jota Silva

O mercado de transferências de verão foi marcado por vários negócios na reta final, mas o foco foi mesmo o 'falhanço' de Jota Silva não ter sido inscrito a tempo, algo que já foi explicado por Frederico Varandas.

"Desde 2018, que nunca conseguimos ser o campeão do mercado, nem em número de investimento, nem em número de jogadores, nem em número de jatos particulares, de aeroportos, de contratações sonantes, não conseguimos, tenho de reconhecer isso. Temos sido mais fortes a conquistar campeonatos, é a nossa força. O Jota Silva foi um jogador identificado pelo nosso treinador, no intuito de trazer maior profundidade ao nosso plantel. Esse pedido foi validado pela estrutura do Sporting, que estava de acordo com o nosso treinador", começou por dizer o líder da SAD leonina antes do início da Supertaça de futsal frente ao Benfica.

"No penúltimo dia, o Nottingham recebeu uma proposta do Botafogo de 19 milhões de euros. Informámos o nosso treinador, que esteve sempre a par do processo que não há nada a fazer, acabou o Jota. Mas acontece que o jogador recusou essas propostas e já no penúltimo dia, o Nottingham aceitou uma proposta nos nossos moldes. 4,5 milhões de empréstimo, mais salário de 2,5 milhões dos salários, seriam 7 milhões o empréstimo. Aceitaram este acordo já as 23h45.  E é tecnicamente impossível, preencher os impressos, toda a documentação, digitalizar, colocar na plataforma. As pessoas do departamento jurídico disseram que seria impossível e eu disse para tentarmos. Fez-se tudo em 16 minutos e foi tempo que nunca pensei. Receber as 23h45, tentámos e não conseguimos o Jota Silva", referiu.

"O Sporting tem uma forma de trabalhar que não muda a estratégia por estar em ano de eleições. Já ficámos em 3.º lugar e nunca fizemos all in. Em 2020/21, com o Amorim, investimos 30 milhões de euros e fomos campeões nacionais. Este ano, fizemos pelo terceiro ano consecutivo o maior investimento da nossa história. Vendemos 100 milhões de euros e investimos 75 milhões de euros. Temos o plantel mais caro e bicampeão. Há uma falta de respeito pelo grupo. Ninguém entra ali facilmente. E se tiver de entrar por 30/40 milhões de euros que seja para o presente e para o futuro. Não aceitava 19 milhões pelo Jota Silva", comentou o presidente sobre o caso de Jota Silva.

[Notícia atualizada às 14h24]

Leia Também: Varandas ataca adeptos do FC Porto: "Selvagens que não devem..."

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