Luciano Gonçalves, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, comentou, esta quinta-feira, as recentes criticas do Benfica na sequência do jogo com o Alverca, para a quarta jornada da I Liga.
O juiz da partida, José Bessa, da AF Porto, esteve no foco da atenção dos responsáveis encarnados.
No final do jogo, em declarações aos jornalistas, Mário Branco, diretor geral do futebol do clube da Luz, deixou reparos à forma como a partida foi conduzida, no Ribatejo, resultando na expulsão, aos 70', do defesa-direito das águias, Amar Dedic, por acumulação de cartões amarelos.
"Não é por alguém não ter entendido as nossas mensagens que vamos alterar a estratégia. Não é um tema com o qual esteja preocupado. Cada diretor saberá a sua estratégia. O importante é seguir a nossa linha que maior abertura com os clubes e com todos os intervenientes", salientou o dirigente, em entrevista à Antena 1, garantindo que "a arbitragem não se esconde."
Focado na melhoria dos quadros da arbitragem e na aplicação uniforme dos critérios. Luciano Gonçalves revelou o seguinte. "Estamos a fazer o o maior investimento que já foi feito na arbitragem", disse, traçando uma meta a curto prazo, a presença de árbitros portugueses no Mundial'2026, organizado pelos Estados Unidos da América, México e Canadá:
"Ficarei frustrado se isso não acontecer, é para isso que trabalhamos. Não nos podemos esquecer que só vão estar presentes nove árbitros europeus, mas será frustrante para mim e para a minha equipa caso não aconteça."
João Gonçalves elogiado
A quarta jornada da I Liga ficou marcada também pela realização do primeiro Clássico da temporada, que colocou frente a frente Sporting e FC Porto. O estreante João Gonçalves, da AF Porto, foi o responsável por dirigir a partida em Alvalade e mereceu elogios.
"Foi uma aposta ganha. Gostei muito. Demonstrou que é um árbitro com muitas capacidades e de futuro. Como o João Gonçalves vamos ter outros que vão ter a oportunidade de apitar clássicos, derbis e jogos a envolver os principais clubes. Todos os árbitros têm de estar em condições de apitar qualquer tipo de jogo. Caso contrário, não podem estar nos campeonatos profissionais", terminou Luciano Gonçalves.
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