O extremo Pedro Neto afirmou hoje que os primeiros dias no regresso ao trabalho da seleção portuguesa de futebol têm sido difíceis após a morte de Diogo Jota e admitiu que existe um vazio dentro do balneário luso.
"São dias difíceis. Sentimos o vazio. Acima de tudo, vamos usar essa força e raiva para conquistarmos aquilo que queremos conquistar. Sabemos que ele nos vai dar muita força", afirmou Pedro Neto, em conferência de imprensa, minutos antes de mais um treino de Portugal na Cidade do Futebol, em Oeiras.
A seleção nacional arranca a fase de qualificação para o Mundial2026 no sábado, na Arménia, num Grupo F com apenas quatro equipas e que inclui ainda Hungria e Irlanda.
"Estamos focados no apuramento e queremos demonstrar que somos das melhores seleções como o fizemos na Liga das Nações. As grandes seleções também se mostram neste tipo de apuramento. Somos favoritos e gostamos de ser favoritos. Todos os jogos são para ganhar", frisou o jogador de 25 anos
Neto assumiu que, em 2024/25, ao serviço do Chelsea, cumpriu a sua melhor época da carreira, embora tenha sempre o objetivo de fazer ainda melhor, e mostrou-se satisfeito por ter conseguido fugir às lesões, algo que teve uma grande impacto durante alguns anos.
"Acho que foi bem conseguida. Foi de muita aprendizagem. Com as experiências, aprendi muito, conheci melhor o meu corpo. Tem a ver com a rotina de trabalho, tenho conseguido essa consistência", disse.
No Grupo F, Portugal vai arrancar o apuramento com uma dupla jornada fora, primeiro em Erevan, no sábado, frente à Arménia, e em 09 de setembro, em Budapeste, com a Hungria. A Irlanda completa o agrupamento.
O vencedor do grupo assegura um lugar no torneio que se vai disputar no próximo ano nos Estados Unidos, no Canadá e no México, e que pela primeira vez vai ter 48 seleções.
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