'Bacalhau' da Noruega dá passaporte ao Benfica para playoff da Champions

As notas do jogo entre Benfica e Nice referente à segunda mão da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, que teve lugar no Estádio da Luz e carimbou a passagem dos encarnados ao playoff de qualificação rumo à fase de liga única da competição.

Notas do Jogo Benfica-Nice

© Getty Images

Davide Rodrigues Araújo
13/08/2025 06:52 ‧ há 3 horas por Davide Rodrigues Araújo

Desporto

Análise

À entrada para o jogo entre Benfica e Nice na noite desta terça-feira, os encarnados já se encontravam com um pé e meio no playoff de acesso à fase de liga única da Liga dos Campeões, mas não impediu que houvesse novo resultado a favor das águias, com Bruno Lage a contar com dois 'bacalhaus' da Noruega para fechar as contas da eliminatória ainda na primeira parte.

 

A fórmula do 4x4x2 'à moda de Lage' acabou com o mesmo resultado da primeira mão (2-0), com uma goleada a ser conquistada ao longo da eliminatória.

Acabaram por ser os dois extremos da equipa montada pelo setubalense que fizeram a diferença no marcador, trocando golos e assistências entre ambos. Aursnes marcou primeiro a passe de Schjelderup, com os papéis a inverterem-se e o jovem avançado a fazer o gosto ao pé após assistência do médio.

Ivanovic acabou por ser menos expressivo na frente de ataque, dado que a equipa do Nice já estaria avisada para o perigo do avançado belga depois do jogo na Riviera francesa. No entanto, também Vangelis Pavlidis ficou em branco, e apesar de ter estado mais envolvido no processo criativo dos encarnados, parece estar com algumas dificuldades em ter um apoio na posição de ponta de lança.

Quem voltou a estar em boa forma foi Amar Dedic, que controlou o processo ofensivo e defensivo pela direita, numa parceria com Aursnes que deu frutos em ambas as frentes do jogo das águias, acabando por voltar a ser muito coeso na ala direita do eixo da defesa do clube da Luz.

Agora, espera ao Benfica uma viagem sempre complicada a Istambul, com um Fenerbahçe que vem galvanizado depois de uma vitória frente ao Feyenoord que teve sabor agradável por ter sido em jeito de 'remontada'.

Depois de uma derrota em Roterdão, por 2-1, a equipa de José Mourinho acabou por ficar em desvantagem, mas o 'vulcão' do Sukru Saracoglu Stadium permitiu que os turcos vencessem a eliminatória por 6-4, pelo que a viagem da primeira mão do playoff não será 'pêra doce' para as águias.

Vamos às notas desta partida:

Figura

Andreas Schjelderup foi um dos jogadores com mais ocasiões para golo e acabou por marcar o segundo tento do Benfica, assistindo o primeiro, pelo que é a figura do jogo da segunda mão frente ao Nice. Depois de ter sido aposta na primeira mão para substituir o lesionado Kerem Akturkoglu, o norueguês voltou a ser lançado no onze inicial e superou as expectativas que existiam antes da partida.

Surpresa

Fredrik Aursnes foi a grande surpresa do encontro ao marcar e assistir na partida no Estádio da Luz, sendo, na teoria, o jogador menos propício a essas funções no quarteto ofensivo do sistema tático de Bruno Lage, mas a cumprir como sempre foi habituando os adeptos benfiquistas.

Desilusão

A perda dos dois melhores marcadores da temporada passada do Nice 'obrigaram' a que o clube francês fosse ao mercado para substituir esses golos por outros tantos. No entanto, Isak Jansson não justificou (nestas duas partidas) o investimento de 10 milhões de euros efetuado pelos gauleses neste defeso para contratar um ponta de lança que teve 14 contribuições para golo em 33 jogos pelo Rapid Viena com 23 anos, pelo que a 'explosão' esperada por parte dos responsáveis do emblema do sul de França ainda não está à vista.

Treinadores

Bruno Lage

O técnico português manteve as apostas do jogo na Allianz Riviera para o primeiro encontro oficial em frente aos adeptos encarnados e surtiu efeito, já que o domínio foi ainda mais notório durante este jogo, e a procura de bolas nas costas da defesa adversária já começa a dar frutos na forma de jogar deste 'novo' Benfica.

Franck Haise

Tal como a partida da primeira mão, no sul de França, o treinador do conjunto francês não demosntrou argumentos para contrariar o poderio do Benfica, sendo que, desta vez, as substituições não incutiram fôlego no relvado, acabando por ser natural a dimensão do resultado na eliminatória e o consequente afastamento da Liga dos Campeões.

Arbitragem

Apesar de Marco Guida não ter tido muito trabalho no decorrer do encontro, acabou por ter um erro que, ainda que não tenha tido influência no resultado do jogo, poderia ter tido implicações na época do Benfica e de Gianluca Prestianni. À passagem do minuto 65, fica um cartão vermelho por mostrar a Jonathan Clauss após uma entrada de sola do defesa francês que acaba por colocar a integridade física do jogador argentino em causa, ao pisar o tornozelo do camisola 25 das águias.

Leia Também: Benfica 'passeia' na Luz e marca encontro com José Mourinho no playoff

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