O jovem de 20 anos parte para a primeira tirada de alta montanha desta edição com meros dois segundos de vantagem sobre o russo Artem Nych (Anicolor-Tien), que no ano passado foi segundo no ponto mais alto de Mondim de Basto e saltou para a liderança da geral, que haveria de conquistar no dia seguinte.
Martí tem outros dois ciclistas da Anicolor-Tien21 a 15 segundos, com o francês Alexis Guérin, que é quarto, a ser uma ameaça maior do que o luso Rafael Reis, tal como o trepador colombiano Jesús David Peña (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense), quinto a 16.
Os 108 corredores vão partir às 12:15 horas de Bragança e logo ao quilómetro 36,9 encontrarão o primeiro de três sprints intermédios da jornada, em Macedo de Cavaleiros.
A primeira contagem de montanha, de segunda categoria, está instalada no Alto do Pópulo, aos 103,9 quilómetros, de onde o pelotão segue para a terceira categoria de Leirós (119,8).
Depois de ultrapassarem a meta volante de Vila Real (132,3), os ciclistas encontram, ao quilómetro 145, a primeira grande dificuldade da jornada, na Serra do Alvão, uma primeira categoria à qual chegam após 8,2 quilómetros a subir.
Após essa dificuldade, será um pelotão já muito fracionado aquele que empreenderá a subida de quase oito quilómetros ao alto da Senhora da Graça, uma das mais míticas e simbólicas chegadas da Volta a Portugal, já depois de ser atravessada a última meta volante do dia, em Mondim de Basto (170,7).
António Carvalho (2019 e 2022) é o único homem deste pelotão que conhece a sensação de erguer os braços na Senhora da Graça, onde no ano passado se coroou o porto-riquenho Abner González (Efapel) e Nych 'selou' o triunfo na geral.