"Saúdo democraticamente o anúncio de candidatura feito esta tarde por Rui Costa. E concordo com uma afirmação. Sim, "é preciso fazer o que ainda não foi feito" - especialmente, porque em 4 anos pouco se fez", escreveu João Noronha Lopes nas redes sociais.
O gestor, que perdeu o escrutínio de 2020 para Luís Filipe Vieira, refere na mesma mensagem que "não faltaram oportunidades a Rui Costa", pelo que "agora é tempo de mudança":
"O futuro do Benfica exige uma liderança que recupere a identidade de um Benfica ganhador e respeitado dentro e fora de campo", afirmou.
João Diogo Manteigas também reagiu nas redes sociais ao anúncio da recandidatura do atual presidente, solicitando-lhe que "defenda" os interesses dos sócios até 25 de outubro, data do ato eleitoral.
"Caro Rui Costa, bem-vindo. Teremos oportunidade para debater o último mandato de 4 anos ao mesmo tempo que insistimos que defenda, intransigentemente, os interesses de todos os sócios até ao dia 25 de outubro de 2025", escreveu o advogado.
Já Martim Mayer confessou ter recebido "com perfeita naturalidade" este anúncio, que "só peca por tardio", pedindo, contudo, "responsabilidade" na gestão do clube nos próximos meses, tendo em conta que "não se podem tomar decisões com objetivos eleitorais, que possam colocar em causa o futuro" do emblema 'encarnado'.
"Estamos num processo democrático que deve ser vivido com elevação, clareza e rigor. Da minha parte, continuarei a apresentar aos Sócios uma proposta assente em decência, competência e paixão --- com a ambição de devolver ao Benfica a exigência desportiva, o respeito institucional e o protagonismo europeu que perdeu nos últimos anos. O projeto será verdadeiramente importante, mas é crítico quem o irá liderar e executar", assinalou o industrial.
O atual presidente, eleito em 2021, é o quinto candidato assumido às eleições dos 'encarnados', juntando-se a João Diogo Manteigas, Cristóvão Carvalho, Martim Mayer e João Noronha Lopes.
Mauro Xavier também tem sido apontado como eventual concorrente à presidência do Benfica, embora não tenha oficializado qualquer intenção até ao momento, e alguns órgãos de comunicação social têm igualmente avançado que Luís Filipe Vieira poderá entrar na corrida ao cargo que ocupou durante 18 anos, entre 2003 e 2021.