De igual modo, a delegação, liderada pelo presidente Claudius Schäfer, serviu para abordar a queixa à Comissão Europeia sobre a governação da FIFA, numa iniciativa em conjunto com a FIFPRO Europa.
Em causa, as "decisões unilaterais sobre o calendário internacional de jogos", incluindo decisões relacionadas com o Mundial de clubes, que decorre atualmente, em versão alargada a 32 emblemas, nos Estados Unidos.
"As regras e conduta da FIFA ficam aquém do exigido pela legislação da UE, prejudicando os interesses económicos das ligas nacionais e a saúde e segurança dos jogadores no futebol europeu. Um desafio legal junto da Comissão Europeia tornou-se um curso de ação necessário para salvaguardar o setor na Europa, que é uma potência cultural e de entretenimento global", justificam as Ligas Europeias.
O combate à pirataria online também foi debatida com o Comissário Europeu para a Juventude, Cultura e Desporto,
Glenn Micallef, nomeadamente quanto aos conteúdos relacionados com os membros das Ligas Europeias.
"Dado que a maioria das receitas das Ligas provém da venda dos direitos de transmissão dos seus eventos, é imperativo que estes direitos sejam melhor protegidos e aplicados, de modo a continuar a reinvestir partes significativas das receitas no futebol de base e nas comunidades", especifica o organismo.
As Ligas Europeias saudaram a Recomendação da Comissão Europeia sobre o combate à pirataria online de eventos desportivos e outros acontecimentos em direto, publicada em maio de 2023, contudo defendem que "os dados demonstram que uma iniciativa legislativa é o único remédio eficaz".
Por fim, a entidade que representa as Ligas profissionais de futebol do Velho Continente reafirmou o seu "compromisso" com a estratégia de reforço do Modelo Europeu do Desporto, "apoiando simultaneamente um ecossistema desportivo e financeiro sustentável, assente na solidariedade, integridade, mérito desportivo e abertura das competições".