Bruno Fernandes confirmou esta terça-feira que teve em cima da mesa a hipótese de rumar à Arábia Saudita e ao Al Hilal. Na conferência de imprensa de antevisão ao duelo contra a Alemanha, da Liga das Nações, o médio explicou as razões dessa recusa.
"Não me falem mais sobre esse assunto. Houve essa possibilidade, o presidente do Al Hilal ligou-me há um mês atrás a perguntar. Houve um tempo de espera pela minha parte para pensar o que seria o futuro. Estaria disposto, se o Manchester United achasse que era a minha hora. Falei com o mister Ruben Amorim que me chateou bastante que não fosse, falei com o clube que não estava disposto a vender. Só se eu quisesse. Nunca falei de valores, foi já com o meu empresário, nada comigo", começou por dizer o internacional português.
"Tive de tomar a decisão em família e perceber o que queria para o meu futuro. Foi a pergunta que a minha mulher fez, quais seriam os meus objetivos profissionais. Em momento algum disse que sim ou não, sempre me apoiou e meteu o meu lado profissional à frente. Era uma mudança fácil, até a nível familiar, tinha Rúben Neves, João Cancelo, os meus filhos estão habituados a brincar com os deles", vincou Bruno Fernandes.
"Mas simplesmente quero manter-me ao mais alto nível, a jogar as grandes competições, porque ainda me sinto capaz disso. Quero continuar a ser feliz e a fazer o que mais gosto. Ainda sou muito apaixonado por este desporto. É a minha maneira de ver o futebol e estou feliz pela minha decisão", finalizou.
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