Rui Borges concedeu, no sábado, uma entrevista a Daniel Oliveira, para o programa 'Alta Definição', da SIC, e nela comentou o que foi a época desportiva do Sporting.
O treinador mirandelense assume estar radiante com a conquista da dobradinha, revelando ainda que não tem por hábito ir aos balneários depois dos jogos.
"O maior troféu que posso ter é o orgulho dos meus. Os meus pais se calhar nunca sonhariam que fosse chegar ao Sporting tão rápido. O futebol é muito do momento, sei que as pessoas gostam de mim mas amanhã se não ganhar não sou assim tão bom. O futebol é de lembranças, bem ou mal já deixei lembranças em muita gente. A gostar mais ou menos, vão lembrar-se sempre de que o Rui Borges foi bicampeão. Vou estar na memória de muita gente mas principalmente dos meus", começou por dizer o treinador, confessando que costuma falar com os seus jogadores.
"Em muitos momentos sim. Falo as coisas de forma natural, às vezes até a brincar. Por exemplo, digo: 'Ontem a correr para trás está quieto.' E ele ri-se, mas levou a mensagem de que deveria ter defendido mais. O jogador é um ser humano, ninguém gosta de ser chamado a atenção de forma bruta. Sou de passar a mensagem de forma leve", frisou
"A única coisa que não tolero é faltas de respeito. O respeito tem de imperar sempre. Opiniões aceito, não fugindo ao que é a minha ideia. Gosto muito de ouvir os jogadores, só assim se ligam à minha mensagem", atirou ainda, revelando a estratégia para motivar a equipa após uma derrota.
"Primeiro, segundo dia, ainda custa. Ainda vou mais trancado e a equipa em alguns momentos também. Depois é acreditar e levar o dia a dia de forma feliz, desfrutar do que fazemos. Não tenho por hábito ir ao balneário depois dos jogos, é um momento de muita frustração e alegria. Nessa frustração às vezes pode dizer-se coisas que não são as melhores. Enquanto líder, nunca fui ao balneário", finalizou.
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