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Águia voou alto: Recorde o caminho do Benfica até à final no Jamor

O Benfica caminhou até à 39.ª final da Taça de Portugal de futebol da sua história com grande à vontade, num percurso em que a maior 'resistência' lhe foi imposta em casa pelo Sporting de Braga (1-0).

Águia voou alto: Recorde o caminho do Benfica até à final no Jamor

© Getty Images

Lusa
23/05/2025 09:26 ‧ há 4 meses por Lusa

Em seis jogos, distribuídos por cinco eliminatórias, o Benfica, que é recordista de Taças de Portugal, com 26 troféus e 12 finais perdidas, não teve grandes percalços e a estatística é imponente: seis vitórias, com 22 golos marcados e apenas um sofrido.

 

No percurso, a equipa defrontou dois adversários de escalão inferior, na estreia na terceira eliminatória, com o Pevidém, e nas meias-finais, a duas mãos, com Tirsense, e foi o contexto perfeito para utilizar jogadores menos utilizados diante das duas formações do Campeonato de Portugal, o quarto escalão nacional.

Bruno Lage aproveitou para dar minutos a jogadores como Samuel Soares -- o guarda-redes foi opção em todos os jogos -, Arthur Cabral ou Rollheiser e Beste, transferidos no mercado de inverno, mas também aos jovens Bajrami, João Rego ou Leandro Santos.

Na estreia, com obrigatoriedade de jogar fora, as 'águias' entraram a vencer o Pevidém (2-0), com um 'bis' de Beste, mas na eliminatória seguinte, em novembro, alcançaram a maior goleada de toda a competição.

Mesmo diante de um adversário do primeiro escalão, o Estrela Amadora, que sobreviveu 'in extremis' na I Liga (15.º, dois pontos acima do lugar de play-off), o Benfica, a jogar em casa, acelerou para robusta goleada por 7-0.

Di María, com um 'hat trick', Arthur Cabral, com um 'bis', Amdouni e Aktürkoglu construíram o triunfo 'gordo'.

Já nos oitavos de final, com nova equipa da I Liga, e, uma vez mais, de cauda da tabela, o Benfica teve pela frente o Farense, em jogo no Estádio São Luís, em Faro, em que até esteve a perder, mas deu a volta na segunda parte e venceu por 3-1.

O grande teste às 'águias' aconteceu na ronda seguinte, com a equipa a ter ainda assim vantagem no fator casa diante de um Sporting de Braga que tinha vencido na Luz (na I Liga), mas perdido nas meias-finais da Taça da Liga, em Leiria.

Um tento do goleador grego Vangelis Pavlidis foi o suficiente para resolver a eliminatória para o Benfica, que jogou um dia depois e já sabia que, seguindo em frente, iria defrontar nas meias-finais o Tirsense -- a outra opção seria o Elvas, também do Campeonato de Portugal.

Diante da formação de Santo Tirso, surgiu nova oportunidade para dar jogo aos menos utilizados e até estrear alguns jovens, como Wynder, Leandro Santos, João Veloso ou Hugo Félix, numa ronda que terminou com um 'agregado' de 9-0 (5-0 fora e 4-0 na Luz).

A final da 85.ª edição da Taça de Portugal está agendada para domingo, no Estádio Nacional, entre os rivais Benfica e Sporting, num jogo que terá início às 17:15 e será arbitrado por Luís Godinho, da associação de Évora.

Leia Também: Em finais entre Benfica e Sporting, quem 'reina' são as águias

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