Vítor Pereira concedeu uma extensa entrevista à edição desta sexta-feira do jornal britânico The Guardian, na qual explicou a decisão de festejar a manutenção no principal escalão do futebol inglês com os adeptos do Wolverhampton, num pub.
"Precisas de estar com as pessoas, porque precisas de ver o sorriso delas. Quando vou a um pub, não tem a ver com a cerveja. É claro que gosto da cerveja, mas vou para estar com as pessoas, para sentir que estou a fazer algo que as deixe feliz, que as deixe orgulhosas. É a minha energia. Tenho de ir a um pub, porque é a cultura", afirmou.
O treinador português desvendou, ainda, que profissão abraçaria, se não tivesse singrado no futebol: "Penso que, se não fosse treinador, seria qualquer coisa como um arquiteto. Gosto de criar. Sempre que vou para um clube, é como se levasse um bebé nos braços e ajudo-o a crescer".
"É como se começasse um novo quadro. Isto é o futebol, deu-me a oportunidade de expressar a minha criatividade. Se não fizesse isto, talvez tivesse sido pintor... Talvez devesse trabalhar em arte", completou o timoneiro dos Wolves.
Leia Também: Promessa é promessa. Vítor Pereira volta aos pubs após nova vitória