O Príncipe Abdulaziz bin Turki Al-Faisal assumiu, este domingo, que o Campeonato do Mundo de 2034 (que irá realizar-se na Arábia Saudita, por falta de concorrência) pode mesmo vir a contar com um total de 64 seleções participantes.
O objetivo da FIFA passava por lançar o novo modelo já no Mundial'2030, a realizar-se em Portugal, Espanha e Marrocos (com o apoio de Argentina, Paraguai e Uruguai), mas, face à oposição de várias federações, poderá reservá-lo para o Médio Oriente, onde é recebido de braços abertos.
"Estamos preparados, ou estaremos preparados, se Deus quiser. Se a FIFA tomar essa decisão e achar que é boa para todos, estamos mais do que satisfeitos em concretizá-la", afirmou, em declarações prestadas à agência noticiosa Reuters.
O responsável sublinhou, no entanto, que não está previsto qualquer tipo de exceção às leis que proíbem o consumo de bebidas alcoólicas, pelo que a competição será totalmente 'seca', à imagem do que aconteceu, em 2022, no Qatar.
"Neste momento, há leis, aqui, na Arábia Saudita, que ditam que não haja álcool. Se isso irá mudar no futuro? Não sabemos, mas não vejo, verdadeiramente, como é que isso pode vir a afetar os nossos eventos desportivos, de todo", referiu.
"Tivemos mais de 100 eventos internacionais, até agora. Tivemos pessoas de todo o mundo a assistir a esses eventos, e toda a gente ficou feliz com a hospitalidade, com a organização e com a experiência. Não encaro isso como uma questão, honestamente", rematou.
Leia Também: Egito pede para organizar um dos grupos do Mundial'2034 da Arábia Saudita
