"O que um clássico transmite, primeiro, quando olhamos para ele, dá-nos sempre uma ideia de equilíbrio, de dificuldade. É sempre o que nos vem ao pensamento e aquilo que acho que vai acontecer - equilíbrio, dificuldade para as duas equipas, para a equipa de arbitragem, para as massas adeptas em estarem confrontadas com tanta emoção. É tudo isso que queremos, debaixo de valores de respeito, de coragem e de compromisso", projetou o técnico de 63 anos, à margem da apresentação do torneio IberCup Cascais 2025.
Luís Castro, que se encontra livre desde que deixou os sauditas do Al-Nassr em setembro último, declarou-se incapaz de aferir se o 'clássico' de sábado será o jogo decisivo para a temporada do FC Porto ou se um eventual triunfo dos azuis e brancos os voltaria a colocar na discussão pelo título nacional
"Sobre isso não faço ideia, será o [Martín] Anselmi que tem de o dizer. Não sei se é [o jogo da temporada] ou não. Não vou falar nada sobre isso e não sei nada sobre isso, sou, neste momento, um adepto atento a todos os jogos e o que posso dizer é que um clássico, normalmente jogado pelas equipas de uma forma muito dedicada e em que o resultado é sempre imprevisível", avaliou.
O experiente treinador que, antes da Arábia Saudita, trabalhou em outros países como a Ucrânia, o Qatar e o Brasil, notabilizou-se em Portugal por ter orientado, entre outros, o FC Porto, e considera que um 'clássico' "desperta emoções" independentemente da posição que cada equipa ocupe.
"Venho de ver um clássico a meio da semana, vi em Madrid o Atlético -- FC Barcelona e, realmente, um clássico é um clássico. Desperta emoções e o ambiente que se vive à volta dos clássicos e de um FC Porto -- Benfica não fica fora do que é tudo isso'", acrescentou o treinador.
O jogo entre o FC Porto e o Benfica está agendado para domingo, pelas 20:30, no estádio do Dragão, e terá arbitragem de João Pinheiro, da Associação de Futebol de Braga.
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