O FC Porto tem trilhado um caminho algo oscilante desde a chegada de Martín Anselmi, não só a nível de resultados, como no que à reestruturação da equipa inicial diz respeito, de tal forma que ainda não conseguiu repetir um onze de um jogo para o outro. 

Tal análise ganha mais relevância se detalharmos as constantes alterações que têm existido no trio de centrais, uma vez que a história se repete no setor defensivo - seja por lesão, castigo ou opção meramente técnica.

Desde a estreia, frente ao Maccabi Tel Aviv (0-1), ao mais recente duelo, diante do Arouca (0-2), o treinador argentino tem mexido e remexido na linha de três centrais. Ainda assim, a última mudança teve um lado especial, face ao regresso de Iván Marcano, sensivelmente um ano e meio após ter ficado fora dos relvados devido a uma grave (e longa) lesão.

Iván Marcano para consolidar... ou 'baralhar'?

Desde o término da carreira de futebolista de Pepe, no passado verão, a voz de Iván Marcano passou a ser, indiscutivelmente, a que contém mais experiência no plantel azul e branco, onde se encontra desde 2014/15 (com uma fugaz passagem pela AS Roma, em 2018/19).

O defesa espanhol, de 37 anos, surge agora como uma nova alternativa para Martín Anselmi, que conta ainda com Tiago Djaló, Otávio Ataíde, Tomás Pérez, Nehuén Pérez e Zé Pedro como opção para o centro da defesa, restando agora perceber se será para consolidar... ou para 'baralhar'.

Em matéria de clean sheets, Iván Marcano foi uma aposta ganha, dado que a baliza de Diogo Costa voltou a 'fechar portas' aos golos. Ainda assim, tal dado não significa, automaticamente, que já agarrou a titularidade, pelo que cabe a Martín Anselmi decidir se, desta vez, repete um esquema de três centrais, na complexa visita ao reduto do Sporting de Braga, na próxima jornada.

Leia Também: Samu e Fábio Vieira no 'casamento' perfeito. FC Porto 'sacode' pressão