Se fosse agora, mantinha tudo o que fez no início? "Sem dúvida. O adversário também joga e depois de 60 minutos fica em bloco baixo. O importante é mostrar que tivemos energia para defender. Nestes jogos é perigoso achar que estás no controlo e a Escócia tem contra-ataques rápidos e bolas paradas. Falta de energia ou concentração e perdes o jogo ou sofres um golo. Fizemos isso bem e mantivemos a baliza a zero. Tivemos controlo do jogo, chegámos ao último terço, mas faltou o último passe e a magia dentro da área. Dar crédito à Escócia, o guarda-redes tem uma defesa incrível. os defesas tiveram cinco remates bloqueados. Faltou o golo mas o desempenho foi positivo. Acrescenta o que podemos conseguir. A competitividade aumentou e isso é positivo. Foi um estágio positivo com uma vitória e um empate."
Falta de qualidade: "Perdemos um jogo, que podemos perder, contra a Geórgia, numa altura em que estávamos apurados no Europeu. Acho que não há muitas seleções que não sofrem derrotas. É a minha responsabilidade experimentar e olhar para ligações e conceitos novos, mas fizemos isso em jogos amigáveis. Ganhar 10 jogos na fase de apuramento e agora ter três vitórias e um empate…"
Mas em termos exibicionais? "Os resultados são a consequência dos desempenhos. Aceito que a exigência seja máxima, porque nós queremos ganhar todos os jogos e jogar bem. Hoje acho que merecíamos a vitória. Se olharmos para o que aconteceu à frente das duas balizas. Segundo jogo consecutivo fora de casa. Foi uma equipa muito bem sincronizada. Faltou o golo, mas faz parte do jogo. A Escócia jogou em casa e jogou muito bem nos últimos três jogos. Hoje aceitamos o resultado."
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