Sven-Goran Eriksson, histórico treinador do futebol mundial, morreu, ao início da manhã desta segunda-feira, aos 76 anos de idade, na sequência de uma longa batalha contra um cancro no pâncreas, que se encontrava já em fase terminal.
O anúncio foi feito pela própria família, através um comunicado partilhado através das plataformas oficiais que o próprio vinha a utilizar, ao longo dos últimos anos, para comunicar com os adeptos que deixou nos quatro cantos do planeta: "Após uma doença prolongada, Sven-Goran Eriksson morreu, de manhã, em casa, rodeado pela família".
"Os mais próximos enlutados são a filha, Lina; o filho, Johan, com a mulher, Amana, e a neta, Sky; o pai, Sven; a namorada Yanisette, com o filho, Alcides, o irmão; Lars-Erik, com a mulher, Jumnong. A família pede respeito pelo desejo de fazer o luto em privado sem ser contactada", completa a nota.
Natural de Sunne, na Suécia, Sven-Goran Eriksson deu os primeiros passos no país natal, ao serviço de Degerfors IF e IFK Goteborg, antes de se projetar para o mais elevado panorama europeu, com o 'salto' para o Benfica, que orientaria em duas períodos distintos da carreira.
No currículo, contou, ainda, com passagens por Itália (AS Roma, Fiorentina, Sampdoria e Lazio), Inglaterra (seleção, Manchester City, Notts County e Leicester City), México (seleção), Costa do Marfim (seleção), Tailândia (BEC Tero Sasana), Emirados Árabes Unidos (Al-Nasr) e China (Guangzhou City, Shanghai SIPG e Shenzeh FC).
A última experiência da extensa carreira teve lugar entre 2018 e 2019, ao leme da seleção das Filipinas. Pelo meio, conquistou uma Supertaça Europeia, uma Taça das Taças, uma Taça UEFA, três campeonatos portugueses, uma Supertaça Cândido de Oliveira, uma Taça de Portugal e muito mais.
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