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"Euro'2024? "Portugal não pode estar receoso do futuro"

O antigo futebolista Jorge Andrade defendeu hoje que Portugal "não pode estar receoso do futuro", apesar da eliminação do Euro2024, na Alemanha, nos quartos de final, diante da "superdifícil" França.

"Euro'2024? "Portugal não pode estar receoso do futuro"
Notícias ao Minuto

21:59 - 11/07/24 por Lusa

Desporto Jorge Andrade

À margem da apresentação do Jogo dos Famosos, agendado para 25 de agosto, no Estádio José Gomes, na Amadora, e que contará com a presença do antigo internacional brasileiro Ronaldinho Gaúcho, o ex-defesa central falou à comunicação social para comentar o desempenho da equipa das 'quinas' na fase final do Europeu, cuja final se disputa no domingo, entre Inglaterra e Espanha.

 

"É um formato muito longo, são muitos jogos. Portugal fez cinco jogos, os jogadores portugueses já estavam cansados, tinham muitos jogos nas pernas e não estavam na forma física que queriam", começou por dizer.

Contudo, para Jorge Andrade, internacional em 51 ocasiões, "Portugal não pode estar receoso do futuro", mas sim "contente e tirar as ilações devidas".

"O adversário era superdifícil. Sabemos que podemos melhorar, mas não foi aquela exibição que queríamos e estávamos com a exigência muito alta. Não temos de estar preocupados, porque o futuro é risonho. O projeto com [Roberto Martínez] é um projeto novo, que tem continuidade e temos de saber aproveitar", argumentou.

Depois, apontou ao Mundial2026 e aos próximos passos a dar: "Grupo que deve tentar unir-se para a próxima competição que é o Mundial. Portugal tem todas as condições para estar presente mais uma vez".

Por fim, falou sobre Inglaterra, que nunca ergueu o 'cetro', mas está pela segunda vez consecutiva na final de um Europeu, frente à Espanha, campeã em 1964, 2008 e 2012.

"A Inglaterra não é a seleção que tenha dado mais espetáculo durante o Euro2024, mas foi, jogo a jogo, mostrando capacidade e, neste jogo [frente aos Países Baixos], conseguiu aumentar nível de criatividade e teve momentos em que dividiu com o adversário o jogo. A Espanha é um exemplo feliz, esteve muito bem e sempre muito forte. Estreou jogadores mais novos e arriscou com miúdos, que empurraram a seleção para o triunfo. São dois tipos de futebóis que podemos apoiar", concluiu.

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