Luís Tadeu, antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica, mostrou-se, esta sexta-feira, indignado com o facto de o líder máximo do clube, Rui Costa, ter tornado pública a decisão de continuar a contar com Roger Schmidt, na próxima temporada.
"Não gostei especialmente, acho que foram generalidades a mais e que há uma decisão que ele toma e com a qual não concordo, mas é a minha opinião, como benfiquista. Ele, com certeza, tem mais informação do que eu, mas eu tenho uma informação, que é a realidade", começou por afirmar o ex-dirigente.
"Já no primeiro ano, em que foi campeão, tinha dez pontos de avanço e acabou com dois, 'Ai ai ai'. No ano passado, foi muito má a forma como foi organizada e estruturada a equipa. Viu-se o resultado", acrescentou, antes de apontar o dedo à política de contratações do clube.
"Do ponto de vista financeiro, o Benfica está bem. Foram feitas compras, no ano passado, que não resultaram, não produziram o efeito esperado, mas isso também pode acontecer, é normal", apontou, em declarações prestadas à Antena 1.
A terminar, Luís Tadeu defendeu que os encarnados não podem continuar a obrigar Ángel di María (cuja continuidade na Luz permanece uma incógnita) a "jogar o jogo todo, quando, em muitas circunstâncias, se vê que está cansado".
"É um elemento muito positivo, pela sua experiência e capacidade, só que acho que não tem condições físicas, neste momento, para fazer aquilo que, habitualmente, fazia, que era toda a linha. Não tem condições físicas, e isso deve ser analisado pela equipa médica, em cada jogo", completou.
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