A Audiência de Barcelona deu, esta sexta-feira, razão aos recursos apresentados pela Procuradoria Anticorrupção espanhola e pelo próprio Barcelona, anulando a imputação de suborno levada a cabo contra o clube.
Em causa, recorde-se, estão o tão badalado 'caso Negreira', em que o conjunto catalão é suspeito de ter pago cerca de 7,5 milhões de euros durante um período de 17 anos a José María Enríquez Negreira, antigo vice-presidente do Comité Técnico de Árbitros (CTA), com o objetivo de reunir relatórios sobre os juízes de jogo.
De acordo com o documento a que a agência noticiosa espanhola EFE teve acesso, o então responsável pela arbitragem do país vizinho não pode ser considerado como um "funcionário público", pelo que a acusação 'cai por terra'.
"O auto impugnado incorre em certa contradição, pelo facto de manter, na sua parte dispositiva, a qualificação pelo delito de corrupção desportiva, quando toda a fundamentação da resolução está orientada, de forma exclusiva e, aparentemente, excludente, a justificar a condição de funcionário público", pode ler-se.
"Ainda assim, e declarada a improcedência desta nova e provisória qualificação, será mantida a investigação nos termos anteriores ao ditado pela resolução que deve ser revogada", completa.
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