Rúben Amorim e o título: "Temos de matar as esperanças dos adversários"
Treinador do Sporting assume que, "a partir de agora, todos os jogos são decisivos".
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Ao Minuto Desporto Sporting
Rúben Amorim alertou, esta segunda-feira, em conferência de imprensa, para a importância de o Sporting levar de vencido o Famalicão, no jogo em atraso da 20.ª jornada da I Liga, e, assim, construir uma vantagem de sete pontos para o segundo classificado, o Benfica.
O treinador do clube de Alvalade assumiu que a deslocação ao Minho "é muito importante", ainda que tenha sublinhado que, aconteça o que acontecer na partida, que está agendado para as 20h15 (hora de Portugal Continental) de terça-feira, o título de campeão nacional não ficará fechado.
A terminar, o antigo internacional português desvalorizou, quer os rumores em torno do futuro, quer a 'seca' de golos que Viktor Gyokeres atravessa, a maior desde a chegada ao clube, visto que já não marca há quatro jogos consecutivos.
DESTAQUES
EM DIRETO
Crescimento desde que chegou ao Sporting
Carlos Pereira Fernandes | há 2 semanas
Essas críticas que me foram feitas ao início são factos, é verdade que tinha pouco tempo como treinador. Também caí num cenário em que tinha o [Hugo] Viana como diretor desportivo, um presidente que confiava em mim... Tudo o que vivi, aqui, tenho a certeza de que não vou viver em mais clube nenhum. Em relação ao crescimento, foi em tudo, não apenas no treinador. Vejo o jogo de forma diferente do que via há quatro anos. Esta evolução não é só do treinador, é de toda a gente. Foi perfeito para alguém como eu, com pouca experiência. Diria que também aí tive sorte
'Xeque-mate' ao título?
Carlos Pereira Fernandes | há 2 semanas
Não vou dizer isso. Ganhando ou perdendo, teria de responder antes dos outros jogos. Se dissesse que acabava o campeonato aqui, teria um problema para falar do jogo com o Vitória. A partir de agora, todos os jogos são decisivos. Ganhando, olhamos para o campeonato com menos um jogo e menos esperança para o adversário. Só quando estivermos com a taça na mão é que será xeque no título. Até lá, temos de olhar para os nossos jogos.
Daniel Bragança no onze
Carlos Pereira Fernandes | há 2 semanas
Com Morita ou Dani, teríamos sempre bola. Temos de olhar para o pé, para a ligação entre eles, quem gosta mais de jogar entre linhas, de frente... E também para o momento. Juntando tudo vamos escolher os melhores em função do momento. A conversa que vou ter, parte dela, é no momento.
Famalicão já não tem o mesmo treinador da data original do jogo
Carlos Pereira Fernandes | há 2 semanas
Pela vantagem que têm nesta fase, é diferente. Tem um caráter mais decisivo do que tinha na altura. Havia alguns jogadores do Famalicão, na altura... Iam apresentar-se com uma linha de cinco, nesse jogo. Agora, pode ser diferente. Diria que vai ser uma abordagem parecida, com a equipa do Sporting, um bocadinho com mais bola, mas algumas nuances podem mudar, devido às características dos treinadores. Seria difícil vencer, mas estamos preparados
Sporting não depende de Gyokeres
Carlos Pereira Fernandes | há 2 semanas
Quando ele marcava muitos golos, dizia que a equipa não dependia só dele. Fazemos golos mesmo assim, porque ele dá coisas à equipa, tem a mesma influência. A equipa não depende, mas precisa muito dele.
Nunca foi contestado pelos adeptos
Carlos Pereira Fernandes | há 2 semanas
O primeiro fator é porque, no início, a expetativa era muito baixa, e isso ajuda sempre um treinador. Quando entramos com uma expetativa muito baixa e somos campeões na primeira época, dá uma margem muito grande. Mantivemos o nível e lutámos até ao fim pelo segundo campeonato. Aí, sim, tivemos uma quebra muito grande. Se a ordem fosse ao contrário, se o quarto lugar fosse no primeiro ano, eu não estaria aqui. Tenho plena noção disso. A sorte foi sermos campeões no primeiro ano, mantermos o nível no segundo e, no terceiro, quando não ganhámos nenhum título, tínhamos esta margem toda. O facto de a nossa identidade estar bem vincada também ajuda. Os adeptos não sentiram que a equipa está perdida. Simplesmente, não conseguiu ganhar jogos decisivos, mas a identidade esteve lá. Grande parte foi sorte, porque a ordem, se é invertida... Não há nada de mágico. A ordem foi perfeita, e isso ajudou muito, tal como a identidade. Percebe-se que há uma direção e mantivemos o nosso rumo.
Viktor Gyokeres não marca há quatro jogos
Carlos Pereira Fernandes | há 2 semanas
Faço como com os outros, vou dando algumas dicas, conversas informais. O que tem de fazer é aproveitar o momento, fez uma época fantástica e não precisa de estar stressado com os golos. Estão sempre à espera de que marque três golos por jogo. Se aproveitar mais o jogo, a bola vem ter com ele e entra na baliza. Ele quer muito marcar, mas tem de aproveitar mais o jogo.
Jogo mais importante da corrida ao título
Carlos Pereira Fernandes | há 2 semanas
É muito importante, não há como esconder. Acreditamos, sabemos que é possível ser campeão, sabemos da ânsia do jogo, mas, principalmente, para mim, é tirar um bocadinho a esperança aos adversários. Isso, para mim, tem impacto no desenrolar do campeonato. Estamos preparados para fazer o nosso jogo, queremos muito ganhar, sobretudo, porque já estivemos do outro lado. No segundo ano, estivemos sempre à espera que o FC Porto perdesse, e foi difícil. Não podemos dar esperança aos adversários, queremos muito ganhar. Não vou dizer que é muito importante, se não, vou ter de estar aqui a dizer, contra o Vitória SC, que é o mais importante. Quanto menos jogos houver, mais temos de matar as esperanças dos adversários e ganhar força.
Impacto dos rumores no balneário
Carlos Pereira Fernandes | há 2 semanas
Não falei nada com os jogadores. Senti um bocadinho essa necessidade, quando se falou do acordo [com o Liverpool], mas, como sabia que vinha para a conferência, escusava de perder tempo, e foquei os jogadores no jogo. Chega tudo aos jogadores. Não sinto nada, não perguntaram nada. Só perguntam quando é que há folgas. De resto, fazem a vida deles. Estamos tão perto de algo tão importante que não temos tempo para pensar nisso.
Gestão do plantel no final da temporada
Carlos Pereira Fernandes | há 2 semanas
A gestão do treinador tem a ver com o contexto e com aquilo que sente do grupo. Às vezes, é preciso levantar, noutras, é preciso meter os jogadores com outra tranquilidade e demonstrar que ainda falta muito. Estamos no meio disso, porque, com o desenrolar do campeonato, o nervosinho antes dos jogos aumenta. Sinto que a equipa quer muito ganhar e sente-se ansiosa, mas, depois, está preparada para receber todas as informações. O jogo de Barcelos foi prova disso. Todos sabiam muito bem os pormenores do jogo, e isso ajudou a vencer. É um equilíbrio entre tudo. Fazemos essa gestão. A ganhar, tudo é mais fácil. A preocupação foi mais no ano passado, de estar no quarto lugar. Relembro que temos feito uma boa época, mas a razão foi o final de campeonato que fizemos, com muitas vitórias. Agora, é mais fácil. Agora, é mais fácil, recebem tudo e querem ganhar. Torna-se mais fácil, nesta fase.
Referiu-se ao Famalicão como o Brighton português
Carlos Pereira Fernandes | há 2 semanas
Vem a habituar-nos a ser um viveiro de bons jogadores, o que dificulta muito o trabalho dos treinadores, lá, porque saem muitos jogadores. Há uma rotação grande, porque o projeto passa pela valorização desses jovens jogadores. Têm muito talento, mas é muita gente nova. Não senti a equipa nada ansiosa. Percebemos é que as sensações que tivemos contra o Gil Vicente, e aquela facilidade que provocámos... Este jogo vai diferente, a equipa do Famalicão é muito mais agressiva. Vamos sentir isso, no jogo. Estamos preparados. São muito mais perigosos, no último terço, porque têm uma capacidade física diferente. Não digo que sejam melhores jogadores do que os do Gil Vicente, porque são opções, mas, fisicamente, têm uma capacidade diferente. Têm um jogador que é especial dentro da área e no jogo de cabeça. São fortes nas transições, e conhecemos bem a forma de jogar do Famalicão. Olhámos para os nossos jogos contra o Arouca, e a ideia mantém-se. Tanto podem pressionar alto como ter uma linha de cinco, seis ou sete a defender. Tudo isso vai criar muitos problemas. Estamos à espera de um jogo difícil, que queremos vencer, mas a semana foi tranquila e estamos preparados.
Interesse do Sporting em Zeno Debast
Carlos Pereira Fernandes | há 2 semanas
Teremos tempo para falar, ainda estamos no fim desta época. Depois, falaremos do mercado.
Estado de Matheus Reis
Carlos Pereira Fernandes | há 2 semanas
Não está disponível, não vai ser convocado. Ainda está a fazer tratamento e faz poucas coisas no campo, pelo que vai demorar um bocadinho.
Sporting já não fazia contas ao jogo com o Famalicão
Carlos Pereira Fernandes | há 2 semanas
Tivemos de pensar dessa maneira, pela envolvência que havia depois desse jogo. Os nossos adeptos ficaram bastante stressados, na altura. Quisemos demonstrar confiança no que estávamos a fazer. Não queria dizer que não dependíamos deste jogo, porque dependemos, mas queríamos chegar já na frente, a poder aumentar a vantagem. Aconteceu, e vai ser um jogo muito complicado, contra uma equipa que, nos últimos três jogos, não perdeu. Tem duas vitórias, empatou no Dragão, com um treinador contra o qual, no ano passado, não conseguimos ganhar. Será um jogo difícil, onde queremos alargar a vantagem.
Rui Duarte, treinador do Sporting de Braga, perdeu o filho
Carlos Pereira Fernandes | há 2 semanas
Queria, em nome do Sporting, mandar um abraço ao Rui Duarte, que está a passar a pior coisa na vida de alguém, certamente. A maior parte de nós somos pais. É claro para todos que deve ser a pior coisa por que se pode passar na vida, por isso, um grande abraço e que tenha força para seguir em frente.
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