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Estrela do Arsenal atira: "Guerra na Ucrânia? Resposta é clara: eu iria"

Oleksandr Zinchenko garante que "a guerra mostrou que os ucranianos já não podem ser amigos dos russos nunca mais".

Estrela do Arsenal atira: "Guerra na Ucrânia? Resposta é clara: eu iria"
Notícias ao Minuto

18:51 - 05/04/24 por Notícias ao Minuto

Desporto Ucrânia

O internacional ucraniano Oleksandr Zinchenko garantiu esta sexta-feira, numa extensa entrevista concedida ao programa 'BBC Newsnight', da estação televisiva britânica BBC, que deixará o Arsenal para lutar pela Ucrânia se for chamado para tal.

Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano, assinou esta semana um projeto de lei que reduz a idade para a mobilização militar, caindo de 27 para 25 anos, de forma a conseguir mais soldados para combater na guerra contra a Rússia que já dura há mais de dois anos. Zinchenko garantiu estar pronto para o efeito.

"Penso que é uma resposta clara. Eu iria [combater]. É difícil compreender que ainda há pouco tempo estivemos na mesma escola, brincámos no recreio ou no campo de futebol, e agora eles têm de defender o nosso país. E, sinceramente, é muito difícil aceitar isto, mas é o que é. Não podemos desistir", começou por dizer o esquerdino do Arsenal.

"Sei que algumas pessoas podem pensar que é muito mais fácil para mim estar aqui [em Londres] do que estar lá [na Ucrânia]. Espero sinceramente que esta guerra acabe em breve", prosseguiu a estrela do conjunto londrino.

"Desde a invasão, muito poucos [me] enviaram mensagens de texto, mas parei de comunicar desde fevereiro de 2022. Eles enviaram-me algumas mensagens e eu não os posso culpar porque a culpa não é deles. Não posso dizer-lhes: 'Pessoal, façam os protestos lá fora e todas essas coisas', porque sei que podem ser [colocados] na prisão. Mas tenho uma pergunta para o povo russo: como é que se vive num país onde não existe liberdade de expressão? Nunca esqueceremos o que nos fizeram, o que fizeram ao nosso povo. E é isso que também vou ensinar aos meus filhos. E os meus filhos ensinarão os filhos deles. Isto não é aceitável", vincou ainda o internacional ucraniano.

"Qual é o meu dever agora? Como posso ajudar o mais possível o meu país, o meu povo e todas estas coisas? Não posso estar mais orgulhoso do que estou neste momento por ser ucraniano. Tenho o sonho de que esta guerra termine muito, muito em breve, e que possamos reconstruir a nossa Ucrânia como realmente queremos", finalizou.

Leia Também: Arsenal goleado por equipa 'de segunda' à porta fechada

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