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Leão rugiu mais, mas acabou arranhado. As notas do Sporting-Benfica

Apesar da magra vantagem que o Sporting leva para a segunda mão na Luz, os leões dominaram em grande parte do jogo e beneficiaram de múltiplas situações para arrombar a baliza de Trubin.

Leão rugiu mais, mas acabou arranhado. As notas do Sporting-Benfica
Notícias ao Minuto

07:50 - 01/03/24 por Ricardo Santos Fernandes

Desporto Análise

O Sporting venceu, esta quinta-feira, o Benfica, por 2-1, num Estádio de Alvalade praticamente repleto, em duelo relativo à primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal.

Um embate em que os leões dominaram em grande parte do encontro, com Rúben Amorim a dar um 'banho' a Roger Schmidt. Se na primeira parte, as águias não voaram e apenas num canto cobrado por Di María, já nos descontos, ameaçaram a baliza de Franco Israel, só na etapa complementar, e a partir da entrada de Tengstedt, é que se começaram a sentir os sinais vitais do Benfica.

Nos primeiros 45 minutos,  mandou o Sporting, em todos os momentos do jogo,  e esse domínio acabou capitalizado com o remate certeiro de Pedro Gonçalves, com a redondinha ainda  a bater no poste. No início da etapa complementar, entrou em erupção o 'vulcão' do costume, com o panzer Gyokeres a engolir Otamendi e a disferir o segundo golo na partida.

As águias conseguiram sair do reino das sombras e voltar ao jogo com um golo de Aursnes, após cruzamento de Di María, e, sem nada prever,  até chegaram a igualdade, mas Tengstedt acabaria por invalidar o tento do extremo argentino por estar em fora de jogo e interfir no ângulo de visão de Franco Israel.

Com o meio-campo verde e branco a superiorizar-se quase sempre ao encarnado, os pupilos de Rúben Amorim estiveram sempre mais perto do 3-1 e já nos descontos Nuno Santos carburou um golaço,  mas o remate certeiro viria a ser anulado por posição irregular de Paulinho no início da jogada. Esperemos por mais um dérbi frenético, agora na Luz, no próximo dia 3 de abril

Confira agora os destaques desta partida:

Figura

Houve direito a Pote de ouro no dérbi eterno. Além do golo marcado,  o médio foi  um dos mais rematadores e dos que  mais serviu os seus companheiros em zonas de finalização.

Surpresa

Morten Hjulmand tem o condão de chegar a todo o lado e de recuperar quase tudo. Lesto a recuperar a redondinha, exímio no passe, mas também em zonas mais ofensivas deu mostras do seu enorme talento, assistindo para o golo de Pote.

Desilusão

Catastrófica exibição de Bah. A defender foi um cataclismo, e no lance do primeiro golo dos leões andou perdido nas marcações que tinha a fazer. Inoperante também a atacar, o internacional  dinamarquês foi peixe fora do aquário para dérbi de tamanha exigência.

Treinadores

Rúben Amorim receberia nota sublime pela primeira hora de encontro, mas respondeu demasiado tarde à entrada de Tengstedt em campo. O leão equilibrou com a entrada de Esgaio em campo, porém também a colocação de Nuno Santos pareceu demasiado tardia.

Roger Schmidt perdeu pela margem mínima, mas acabou goleado por Rúben Amorim. As águias acabaram engolidas pelo leão na primeira parte, e acabaram por dar sinais de vida apenas na etapa complementar. Sinais de vida que foram visíveis a partir do momento em que Tengstedt entrou em campo. Até ter um avançado de raíz em campo, o Benfica andou completamente desaparecido nas tarefas ofensivas.

Árbitro da partida

Fábio Veríssimo não teve uma arbitragem fácil em Alvalade. Nem sempre correcto no aspeto disciplinar,  mas bem auxiliado pelo VAR nos lances polémicos. Os dois golos foram bem anulados.

Leia Também: "A vitória é inteiramente justa, mas poderíamos ter uma vantagem maior"

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