Adrián Martínez é uma das figuras em maior destaque no futebol argentino, no presente ano civil, contabilizando, até ao momento, seis golos e uma assistência em sete partidas realizadas pelo Racing Avellaneda.
O avançado argentino de 31 anos que tem uma história de vida bem difícil, como relatou ao diário Olé. Em 2014, foi para a prisão na sua cidade natal, acusado de vingar a morte do irmão, que tinha sido baleado três vezes no peito. Adrián Martínez tinha sido visado, mas mais tarde provou-se que estava inocente: foram os vizinhos que incendiaram a casa do agressor. E isso permitiu-lhe recuperar a liberdade após seis meses, que pareceram eternos, na prisão.
"Conheço muitas pessoas que acreditam em Deus. Até o Diabo, diz a Bíblia, acredita em Deus e treme. Todos nós acreditamos, a questão é ver quem cumpre a vontade. Quando percebi isso, a minha vida mudou completamente. A prisão... é como um pequeno duche, dois a dois, onde te levantas, dormes, fazes tudo ali. Não se pode sair daquele quadradinho. Só se consegue ver alguma luz através de uma pequena janela com grades na parte detrás. Nunca saí de lá, só quando há visitas à sexta-feira. Fiquei lá até me mudarem de piso", começou por relatar.
"Fiquei a temer pela minha vida [na prisão. A sério que sim. Tive duas ou três situações muito difíceis... Eu estive prestes a ser esfaqueado. Foi mesmo assim. Eles falharam por pouco...", acrescentou.
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