Aleksander Ceferin anunciou, esta quinta-feira, durante o discurso de abertura do Congresso da UEFA, em Paris, que não voltará a candidatar-se à presidência do organismo, pelo que o atual mandato, válido até 2027, será o último.
"Há seis meses, decidi que não me voltaria a candidatar. O motivo para esta decisão é o facto de, após algum tempo, todos os organismos precisarem de sangue fresco, mas, acima de tudo, porque estive afastado da minha família há já sete anos", começou por afirmar, em declarações reproduzidas pelo jornal britânico The Guardian.
"Não quis, intencionalmente, tornar públicos os meus pensamentos, antes, em primeiro lugar, porque queria ver a verdadeira face de algumas pessoas, e já as vi. Tenho uma vida linda, no futebol, mas também tenho uma vida linda fora do futebol", acrescentou.
O advogado de 56 anos de idade, recorde-se, assumiu a liderança do organismo que rege o futebol europeu em setembro de 2016, sucedendo a Ángel María Villar, que, por seu lado, foi o substituto interino de Michel Platini.
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