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"Se tivesse ficado no Benfica, teria parado de jogar futebol no verão"

Internacional belga falou sobre os problemas com que se debateu na carreira.

"Se tivesse ficado no Benfica, teria parado de jogar futebol no verão"
Notícias ao Minuto

19:12 - 20/12/23 por Notícias ao Minuto

Desporto Jan Vertonghen

O ex-Benfica Jan Vertonghen concedeu, esta quarta-feira, uma extensa entrevista ao podcast MidMId, no qual, entre outros temas, falou sobre o processo que o levou à saída do clube da Luz para o Anderlecht, onde está há duas temporadas.

O internacional belga confessou que deverá colocar um ponto final na carreira no final da temporada. Mas admitiu que isso já esteve em cima da mesa quando ainda estava ao serviço do Benfica, especialmente após enfrentar dores insuportáveis no verão passado.

"Pensei em terminar a carreira no verão, não aguentava de dores. Mesmo depois de descansar durante quatro semanas não conseguia caminhar durante meia hora sem dores. Falei com os responsáveis do Anderlecht, consultei especialistas, começaram logo a falar em operações… Pensei para mim mesmo ‘mais um ano e acabo’", começou por dizer o central.

"Quero poder jogar com o meu filho depois de acabar a carreira. Tenho adiado a decisão mas entendo que, a certo momento, o Anderlecht vai querer uma resposta. Neste momento não consigo decidir. Se me sentir bem, como agora, gostava de fazer mais um ano, mas isto muda de semana para semana", acrescentou Vertonghen, antes de falar do Benfica.

"Se tivesse ficado no Benfica, teria parado de jogar futebol no verão, porque não iria mudar-me para estar num clube apenas um ano. Ao mesmo tempo, não queria acabar assim", frisou o jogador, de 38 anos.

Apesar de reconhecer que o fim da carreira pode acontecer no próximo verão, Vertonghen tenciona estar nos convocados finais de Domenico Tedesco para o Euro'2024.

"Depois do Mundial tive uma conversa com o selecionador e o diretor técnico e pensei que seria informado de que já não seria mais convocado. Mas, pelo contrário, a conversa com o Domenico Tedesco deu-me ainda mais força para prosseguir. Ainda me sinto muito bem, tenho muito orgulho em jogar na seleção. E a seleção não é um centro de emprego, não tenho de me reformar para dar uma oportunidade aos mais novos. Essa desculpa é patética. Os melhores jogam, ponto final", finalizou.

Leia Também: Courtois volta a atacar selecionador belga: "Queria ameaçar-me"

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