Portugal entrou mal no jogo, tendo marcado os seus primeiros pontos só aos dois minutos, pela capitã Sofia da Silva e quando a Macedónia do Norte vencia por 4-0.
Maria Koustourkova igualou o marcador (6-6) e a recém-entrada Carolina Rodrigues deu a primeira vantagem a equipa nacional (11-10) através de um triplo.
O encontro esteve longe de ser bem jogado e isso refletiu-se na escassa produção atacante das duas equipas nos primeiros 10 minutos, que foram concluídos com um magro 14-10 favorável a Portugal.
O segundo período começou de forma mais auspiciosa para as portuguesas, que puseram então mais intensidade nas suas ações e mostram então maior acerto no processo ofensivo, fruto de uma clara melhoria nos lançamentos.
Márcia Robalo, conhecida por ser uma exímia lançadora, apareceu finalmente no jogo e anotou os seus primeiros pontos, que ampliaram a vantagem portuguesa para 26-20 depois de um roubo de bola.
A seleção nacional foi para o intervalo a ganhar (34-27) devido à sua eficácia atacante, que lhe rendeu 20 pontos no segundo período contra 17 de uma Macedónia do Norte que teve em Merrit Hempe a sua mais influente jogadora.
A Macedónia do Norte abriu a segunda pare com um triplo e Portugal respondeu à altura, com três pontos da base Joana Soeiro, cujo rendimento subiu da primeira para segunda parte tal como o de toda a equipa.
Merrit Hempe (1,91 metros) continuou a ser um problema para a defesa portuguesa com os seus lançamentos e o seu poder físico e Maria Koustourkova (1,93 metros) foi importante para a equipa nacional nas tarefas defensivas
A Macedónia do Norte deu sempre muita luta enquanto teve capacidade física para lidar com o ritmo alto que Portugal impôs em certos períodos tanto no ataque como na defesa, mas gradualmente começou a perder fôlego por ter uma equipa com menos opções.
Ainda assim, o terceiro período terminou com Portugal a ganhar só por dois pontos (47-45), devido a um novo triplo de Márcia Robalo, e a revelar alguma ansiedade e dificuldades perante um adversário lutador e com boa percentagem de concretização nos lançamentos de dois e de três pontos.
Portugal acabou com as dúvidas sobre o vencedor com um quarto e último período em que foi bem superior e, com uma forte pressão defensiva e atacante, colocou então o seu opositor perante dificuldades que este não tinha tido até aí.
A cinco minutos do final, a seleção portuguesa tinha uma vantagem de dez pontos no marcador (59-49) e exibia-se de modo confiante, tendo ficado claro daí para a frente que a vitória já não lhe fugiria, como veio a acontecer ante um adversário que quebrou fisicamente.
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