Análise ao jogo: "Serei sempre suspeito, mas com o desânimo que sentimos... Fizemos um bom jogo contra um bom adversário, fizemos aquilo que trabalhámos e procurámos contrariá-los. Conseguimos equilibrar o jogo, onde acabámos por ser infelizes no detalhe, que passa por sofrer golos nos descontos das duas partes. Quando fizemos o golo do empate, a equipa devia ter estabilizado e sofremos um autogolo, mas estou satisfeito e a palavra é de incentivo. Eles cumpriram o plano, lutámos até ao final e estivemos perto de somar pontos, o que era o mais justo".
Depois de um apuramento sofrido, o Braga entra bem na partida: "Eu só discordo que o apuramento foi sofrido, porque ganhámos os quatro jogos e deu trabalho. Tínhamos a expectativa de começar com outro resultado e fizemos tudo para isso acontecer, a felicidade do jogo é que... Acima de tudo, ficamos com a sensação de que podíamos ter levado pontos daqui".
Infelicidade viu-se no timing dos golos sofridos: "São dois momentos com pouco tempo para reagir. A equipa esteve muito bem nos momentos defensivos e ofensivos e estivemos perto de outro resultado. Igualámos e até superámos o adversário em vários dados".
Que discurso fez ao intervalo, depois do primeiro golo do Napoli? "Foi tentar serenar, dizer que iríamos fazer golo, que devíamos acreditar no que estávamos a fazer e para sermos mais rigorosos para conseguirmos equilibrar ainda mais o jogo".
Esta exibição deixa esperança no Braga para a fase de grupos? "Este é um resultado que quer dizer que perdemos com dignidade, porque podia ser expectável de quem não acredita em nós que seria mais fácil para o Napoli. Viu-se pela forma como ficámos desiludidos e pela festa do Napoli que demos uma prova de caráter e qualidade. Espero que seja um sinal para o futuro e que o Braga fique próximo do que fomos hoje".
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